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Laboratório está parado há 3 anos

Pronto desde 2006, o Laboratório Regional de Prótese Dentária da Universidade Estadual de Maringá (UEM) continua sem atender à comunidade do município e da região.

A razão é a falta de funcionários, cuja contratação não foi liberada até hoje pelo governo do Paraná. Assim, tem-se de um lado o laboratório, com equipamentos novos, prontos para receber cerca de 100 pacientes ao mês e, do outro, uma lista composta por mais de 700 pessoas que aguardam atendimento.

O diretor adjunto do Centro de Ciências da Saúde da UEM, Angelo José Pavan, afirma que a instituição está de mãos atadas, pois não pode contratar funcionários. “Dependemos do governo do Estado”, diz.

Ao tomar conhecimento do problema, a Promotoria de Saúde Pública e do Trabalhador de Maringá propôs uma ação pública contra a universidade e o governo do Paraná, para que as contratações fossem realizadas.

O resultado ainda não foi definido. Pavan conta que não são mais feitos agendamentos para atender à comunidade até que a questão se resolva. “O objetivo é atender à população carente que precisa de dentaduras e não tem dinheiro para isso”, explica.

Para atender à quantidade prevista, o diretor-adjunto diz que seria necessário contratar 11 pessoas: cinco dentistas e seis técnicos protéticos. A contratação terá de ser realizada por meio de concurso público.

A Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior foi contactada para prestar esclarecimentos, mas informou apenas que a universidade tem autonomia para contratação. O reitor Décio Sperandio foi procurado mas não pode atender a reportagem para comentar o assunto.

 

Thiago Ramari