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Cesta Básica registra o menor valor em sete meses

Preço médio da Cesta Básica apurado pela pesquisa desta semana é de R$ 78,84, o que corresponde a uma queda de 26,06% ante o valor verificado em agosto de 2008

 

O mais recente levantamento de preços realizado nos supermercados de Maringá - O Tabelão de O Diário - revela que a soma dos 31 produtos da Cesta Básica atingiu esta semana o menor valor médio em sete meses.

Em agosto de 2008, quando a pesquisa começou a ser realizada, a soma dos preços encontrados nas oito empresas pesquisadas era de R$ 106,62. No levantamento do dia 23 de fevereiro, o valor médio foi de R$ 78,84 - redução de 26,06%.

Em relação à semana passada, quando valia R$ 86,67, a cesta ficou 9,03% mais barata - a maior queda já registrada pelo Tabelão.

A redução no valor da cesta foi puxada pela diminuição nos preços das carnes e dos laticínios. A soma do quilo da carne de primeira e de segunda, frango resfriado e lingüiça fresca passou de R$ 21,38 para R$ 18,99 em sete dias.

Se pesquisar sempre o menor preço nos supermercados, o consumidor consegue comprar esses quatro tipos de carne por R$ 15,21.

A soma do preço do leite em pó desnatado e o quilo da mussarela fatiada caiu de R$ 13,98 para R$ 12,25. Pelos menores preços, os dois produtos podem ser comprados por R$ 9,35.

Os itens que sofreram maior redução no preço foram o desodorante spray (-26,11%) e o macarrão (-20,97). Por outro lado, oito produtos ficaram mais caros, entre eles a cebola (18,92%) e o sabonete (13,64%).

Considerando os itens encontrados simultaneamente em todas as empresas - 28 de 31 produtos pesquisados - pela segunda semana consecutiva, a Cesta Básica mais barata é do Cidade Canção. A soma dos 28 produtos é de R$ 58,20.

A mais cara é a do Atacadão: R$ 85,83. A diferença entre os preços praticados pelas duas empresas é de 47,47%. Na pesquisa da Cesta Básica é registrado sempre o menor preço para cada item oferecido pelo supermercado, independente da marca.

Condor

Pela segunda semana consecutiva, o levantamento de preços não foi permitido pela loja de Maringá da rede de supermercados Condor. Nesta quinta-feira, o pesquisador do Departamento de Estatística, da Universidade Estadual de Maringá (UEM), Kauê Ogasawara, não foi autorizado a entrar no estabelecimento.

Segundo a matriz da rede, em Curitiba, o Condor vai analisar os critérios e a metodologia do Tabelão para, depois, definir se voltará ou não a participar da pesquisa. O Departamento de Estatística da UEM e O Diário já encaminharam o material solicitado pela rede.

 Vinícius Carvalho