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Calouro da UEM troca trote por plantio

A programação do trote cultural da Universidade Estadual de Maringá (UEM) fechou a semana com o plantio de mudas de árvores nativas no Parque do Japão.

Pelo menos 45 estudantes, recém-aprovados nos cursos de Zootecnia e Agronomia, participaram da ação, promovida pelo Diretório Central dos Estudantes (DCE) e centros acadêmicos dos dois cursos.

“Nós enviamos a programação das atividades do Trote Cultural uma semana antes deles (os calouros) chegarem”, diz o presidente do centro acadêmico de Agronomia, Daniel Girello.

Nem o sol forte, nem as temperaturas próximas aos 35ºC desanimaram a turma de jovens voluntários. “Eu vim de boa vontade”, diz o acadêmico de Zootecnia Rodrigo Cortez Passeti, 17 anos.

Ele arruma a muda de ipê no chão e sorri, enxugando o suor do rosto. “A recompensa virá daqui a alguns anos com o bosque cheio das árvores que a gente plantou”.

A mesma animação Rodrigo divide com a acadêmica de Agronomia, Fernanda Brunetta Godinho, de 18 anos. Ela veio do Mato Grosso e comenta que gostou de plantar árvores em lugar de derrubá-las.

“Onde eu moro o processo é inverso, estamos abrindo a mata para o plantio”, lamenta. A jovem acredita a experiência reforça entre os futuros profissionais a importância da conservação da mata nativa e da reposição com mata de reflorestamento.

“Ficou divertido porque todo mundo levou o trabalho pesado na esportiva”, brinca.

Enquanto descansa com a próxima muda nas mãos, Marcelo Julian Aoki, 17 anos, admira o Jardim Japonês, ao fundo. Para ele, o plantio e o contato com o verde ajudam a conscientizar os alunos da importância de manter o ambiente em equilíbrio.

“Achei este tipo de trote é muito mais interessante que o comum, gostei sim”.

(Juliana Fontanella)

Redação