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Calor e calouradas explicam a alta

Há consenso entre os revendedores de cerveja de Maringá ao apontar os motivos do crescimento da venda de cerveja nesta época do ano.

O clima quente em Maringá explica porque o consumo de bebidas não cai no município, mesmo diante de aumentos no preço.

De acordo com a Estação Climatológica da Universidade Estadual de Maringá (UEM), a temperatura máxima medida à sombra durante a semana girou em torno dos 35ºC, chegando a 36ºC na quinta-feira.

O gerente de vendas da distribuidora Sagres, Manuel Marques, aponta esse como o principal fator para a elevação das vendas na primeira semana de março.

“Num clima desses, até mesmo quem não tem muito costume passa a consumir mais bebida”, explica.

A volta às aulas na maior universidade de Maringá, a UEM, também puxou as vendas depois do Carnaval.

“Na média das últimas semanas, vendia 10 caixas de cerveja, mas desde que as aulas começaram na UEM, vendi 200 caixas de sábado até quarta-feira”, afirma o revendedor Rogério José Fernandes Conceição, proprietário de uma empresa de entrega de bebidas a domicílio.

“Os universitários telefonam o dia todo e pagam à vista.”

Nos arredores da universidade, os estudantes avaliam os efeitos do aumento no preço da cerveja, mas não trocam alguns minutos na mesa de bar, nas tardes de calor intenso.

“Com o aumento, acabo não consumindo tanto quanto antes, mas com esse calor, não dá para ficar sem”, diz a estudante de Psicologia, Aline Bariol.

Para a estudante Meire Fugita Paulino Castro, o aumento no preço fez com que as colegas do curso de Psicologia procurassem alternativas.

“Para compensar o aumento, nós procuramos mais festas open bar, onde se paga um valor fixo e se consome à vontade, com a vantagem de ver atrações musicais”, afirma.

Redação