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Procom do Paraná desaprova impedimento a pesquisa de preços

O departamento jurídico da coordenação estadual do Procon no Paraná afirma que os supermercados não podem impedir uma instituição pública, como a Universidade Estadual de Maringá (UEM), de coletar preços de produtos para uma pesquisa que será, posteriormente, publicada em um veículo de comunicação.

“A universidade é como um cidadão, que tem o direito de ir a uma empresa e passar o dia todo anotando preços se quiser”, argumenta a chefe do departamento, Marta Favreto Paim.

No entanto, quando se trata de uma pesquisa que será publicada, há critérios que devem ser seguidos. Marta informa que, além de a metodologia ser aplicada igualmente em todos os estabelecimentos selecionados, a ordem interna deve ser mantida e somente os dados relativos ao levantamento podem ser divulgados.

Paim complementa que o Procom estimula a população a pesquisar preços para economizar no dia-a-dia e não somente em datas comemorativas comerciais. “Pesquisas desse tipo ajudam bastante o cliente”, considera. “Ele não precisa confiar no levantamento se não quiser, mas é uma forma de comparar os preços entre vários estabelecimentos, que, provavelmente, não iria visitar por si só”, explica.

O ponto principal, opina, deve ser sempre a prestação de um serviço de utilidade pública. “O importante é que as informações divulgadas sejam verídicas, para que o consumidor seja realmente beneficiado”, diz.

Thiago Ramari