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Oportunidades para turbinar o currículo

Instituições de ensino superior de Maringá oferecem vagas para uma série de cursos que podem ser freqüentados por acadêmicos e por integrantes da comunidade em geral

 

Depois de iniciada as aulas dos alunos de graduação e, na seqüência, dos de pós-graduação, agora é a vez dos cursos de extensão. As matrículas começam em abril.

Das instituições de ensino superior, a Universidade Estadual de Maringá (UEM) e o Centro Universitário de Maringá (Cesumar) programaram 246 temas para 2009.

O pró-reitor de pesquisa, pós-graduação e extensão do Cesumar, Flávio Bortolozzi, diz que se forem somados os cursos oferecidos por todas as instituições de ensino superior de Maringá o número é bem maior. Se a quantidade é muita? O professor responde que há demanda.


“O motivo é que os cursos de extensão são mais flexíveis. São temas que podem atender tanto os acadêmicos quanto a comunidade de um modo geral”, argumenta.

Bertolozzi acrescenta que os cursos oferecem certificado e têm a finalidade de colaborar com a formação de cidadãos e de profissionais. Esse objetivo proporciona uma certa liberdade às instituições, que podem oferecer cursos tanto para as pessoas com diploma de um curso do ensino superior como para as pessoas que concluíram o ensino fundamental ou médio.

“A extensão deve estar em sintonia com a sociedade, por isso, observamos as necessidades da comunidade e dos acadêmicos para, então, definirmos os temas a serem ofertados”, comenta.


Rápido

Outra grande vantagem é a menor carga horária. De acordo com Bertolozzi, a programação pode ter de quatro horas até 30 horas ou mais. “São cursos rápidos, objetivos e com visão direta de aplicação no mercado”, ressalta.

Uma prova da aplicação direta na vida das pessoas é a professora Taís Aguiar de Menezes. Formada em Engenharia Agrícola, ela participou, em agosto do ano passado, do curso de extensão de Matemática Financeira com utilização da calculadora HP12C. A carga horária foi de 16 horas.

No momento em que decidiu realizar o curso, Tais trabalhava na área de estudo econômico de cana-de-açúcar de uma empresa. No departamento, a professora precisava elaborar projetos de viabilidade de desenvolvimento agrícola. Para isso, necessitava aplicar conceitos da matemática financeira.

Entre os recursos mais usados estavam o programa Excel e a calculadora HP12C. Como Taís considerava difícil recorrer a essas tecnologias, decidiu se matricular no curso.

“Gostei muito porque aprendi a explorar melhor os equipamentos e o software”, declara. Além de ensinar a operar a calculadora, as aulas ofereceram conhecimentos básicos da matemática financeira.

Após concluir o curso, Taís mudou de emprego. Na nova atividade, como professora, ela deixou de usar a calculadora e o Excel. Ela afirma, no entanto, que o aprendizado foi importante, porque desenvolveu novas habilidades que podem ser usadas “quando menos se espera”, faz questão de frisar.

Graziella Castilho