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Posto de gasolina perde selo de qualidade da UEM

 

 

Um posto de combustíveis de Maringá, perdeu o selo de qualidade do Laboratório de Análise de Combustíveis (LAC), da Universidade Estadual de Maringá (UEM).

Testes feitos no laboratório constataram que a amostra de álcool coletada estava fora dos padrões exigidos pela Agência Nacional do Petróleo (ANP).

A coleta da amostra irregular foi feita domingo à noite. O gerente do posto Rocha Pombo, Ronam Minardi, se defende e explica que os técnicos terão de voltar ao local para colher a contraprova do combustível para fazer a análise.

Se o resultado estiver dentro das especificações exigidas pela ANP, o selo de qualidade — de cor vermelha — retorna para a bomba. “A alteração pode ser decorrente da temperatura ou da forma como a amostra foi coletada”, justifica o gerente.

Os técnicos do laboratório não foram encontrados para comentar o resultado do teste. A parceria com a universidade foi feita pensando nos clientes, afirma Minardi. “O combustível com o selo dá mais confiança para o motorista que vai abastecer.”

O monitoramento da qualidade do álcool, do diesel e da gasolina nos postos de Maringá está sendo feito pelo LAC da UEM desde fevereiro. Os postos interessados assinam contrato com a universidade e o laboratório faz o monitoramento semanal das amostras dos combustíveis.

Se o resultado da análise estiver dentro das especificações da ANP, o LAC emite um selo que atesta a qualidade do produto. O adesivo é afixado na bomba. Oito postos de Maringá têm o combustível monitorado pelo laboratório da UEM.

“Estamos buscando novas parcerias e, em breve, vamos aumentar este número para 15”, afirma o diretor do Centro de Tecnologia da UEM, Mauro Ravagnani.

Se os teores não estiverem de acordo com as normas da ANP, o selo será imediatamente retirado das bombas. “Quem for pego com irregularidade perde o selo, e o prejuízo é do posto.”

Carla Guedes