Moradores e comerciantes de bairros localizados
no entorno da Universidade Estadual de Maringá (UEM) reclamam de um
grupo de pichadores que tem vandalizado prédios comerciais,
residências e muros, inclusive da universidade.
Eles suspeitam que o
grupo, que se auto intitula "anarquista", possa ser composto por
estudantes da própria UEM, devido ao teor das frases escritas nas
paredes, inclusive com símbolos e imagens pintados com moldes.
Um
dos exemplos, é a figura do presidente norte americano Barack Obama em
vários pontos do bairro. "É uma sujeira. O bairro está ficando feio e
não adianta a gente limpar. Pinta num dia e na manhã seguinte está
pichado de novo", reclama a aposentada Carmem Lucia da Silva.
Rafael Silva
Moradores e comerciantes da Zona 7 reclamam da ação de pichadores que se dizem anárquicos, mas não passam de vândalos
Os moradores querem maior atenção da polícia, principalmente durante a
madrugada, para coibir o que consideram um abuso. "A polícia precisa
fazer mais rondas no bairros à noite. Acho que é uma questão de
segurança. Se tivesse polícia na rua à noite, eles não teriam coragem de
fazer isso", diz.
O tenente Alexandro Marcolino Gomes,
oficial de Comunicação do 4º Batalhão da Polícia Militar de Maringá,
refutou a reclamação de falta de policiamento.
Segundo ele, a
Zona 7, que engloba os bairros em questão, tem uma viatura exclusiva,
fazendo patrulhamento 24 horas. "É claro que os pichadores não agem
quando a viatura está passando", disse, argumentando que a pichação é
uma questão de educação. "Os pais deveriam cuidar de seus filhos e não
deixa-los por aí, de madrugada, cometendo delitos".
http://maringa.odiario.com/maringa/noticia/546768/crimes-em-nome-da-anarquia/