Depois do recesso dos acadêmicos da Universidade
Estadual de Maringá (UEM), o Ambulatório de Dor volta às atividades
hoje, na Policlínica Zona Norte, no Jardim Alvorada. A clínica volta ao
ritmo normal com atendimentos sempre às quartas-feiras, das 14 às 17
horas.
Criado em agosto do ano passado em parceria com a
Sociedade Paranaense do Estudo da Dor e Secretaria da Saúde de Maringá,
o ambulatório conta com o trabalho de estudantes do curso de Medicina
da UEM, sob coordenação do médico Orlando Colhado, presidente da
Sociedade Paranaense para o Estudo da Dor, coordenador da Liga Sem Dor
de Maringá (criada pelos acadêmicos de Medicina), coordenador adjunto
do curso de Medicina da UEM e doutor em dor pela Universidade de São
Paulo (USP).
Colhado explica que o ambulatório é apropriado para
atender a população da rede pública de saúde que não tem acesso a
clínicas particulares para tratar dores crônicas não controladas.
"Fazemos uma discussão de cada caso. Os pacientes que sofrem de dores
crônicas são submetidos a diversos tipos de tratamentos específicos,
que são os bloqueios terapêuticos para o controle da dor.
NA RAÍZ
"Esse é o diferencial; nós
tratamos a causa da dor.
Para o aluno, é uma
oportunidade de
aprendizagem"
Orlando Colhado
Coordenador do Ambulatório
de Dor
No próprio ambulatório fazemos a aplicação de medicamentos", diz
Colhado, destacando que o tratamento da dor deve ser feito por médicos
especialistas. "Esse é o diferencial do ambulatório; nós tratamos a
causa da dor. Para o aluno, é uma oportunidade de aprendizagem",
completa.
Ele diz que há muitos tipos de dores, mas os casos
mais frequentes são dor de cabeça, dor lombar, dor ciática (hérnia de
disco) e fibromialgia. O médico ressalta que esse atendimento não é
primário, pois o paciente chega ao Ambulatório de Dor encaminhado por
um médico da rede pública, que fez a primeira avaliação.
http://maringa.odiario.com/maringa/noticia/547843/ambulatorio-de-dor-retoma-atividades-hoje/