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Alunos protestam por finalização de blocos em construção na UEM

Está previsto, para as 13h30 desta segunda-feira (24), um protesto de acadêmicos da Universidade Estadual de Maringá (UEM) durante a reunião do Conselho de Administração (CAD) da instituição. Eles querem a finalização do bloco I-24, destinado aos cursos de Ciências Sociais, História, Comunicação e Multimeios, Artes Cênicas, Artes Visuais e Letras.

Conforme manifesto lançado pelo movimento, a UEM recebeu, recentemente, uma verba de R$ 6,8 milhões do Governo do Estado. Deste montante, o CAD (conselho composto por funcionários, professores e acadêmicos) pretende investir cerca de R$ 800 mil para o pagamento de pendências judiciais e o restante na construção do telhado e das paredes dos blocos que estão espalhados pelo campus.

 

Douglas Marçal
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Vários blocos estão em construção na universidade

 

Os estudantes contestam a distribuição da verba, alegando que, assim, nenhum dos blocos será concluído, ficando apenas "esqueletos" espalhados em todo o campus. O I-24, que já está em fase de conclusão, não receberia as verbas necessárias para o término das obras.

"Vamos pressionar os chefes de centros e mostrar que estamos atentos aos compromissos firmados pela Universidade com os estudantes. Este bloco deveria estar pronto em 2010 e até hoje nada, após essa verba ele não terá nenhum previsão de término", diz o manifesto.

Conforme o Centro Acadêmico de História, o bloco é uma promessa da reitoria feita aos estudantes deste curso e também de Ciências Sociais. O edifício também abrigaria os graduandos em Comunicação e Multimeios e Artes Visuais, que sofrem com a falta de salas de aula.

"Vamos lembrar também que saimos da Ocupação [da reitoria] com a garantia de que 3 blocos seriam terminados, e agora a Reitoria, ao que parece, não prerende cumprir os compromissos firmados", diz o manifesto.

A assessoria de imprensa da UEM contesta as informações dos acadêmicos, afirmando que os blocos prometidos para serem finalizados em 2010 são os T-20, J-35 e E-90. Conforme a instituição, o bloco I-24 não estava na relação dos blocos que deveriam ser finalizados este ano, em acordo firmado entre a reitoria e os manifestantes. A reitoria deve se pronunciar somente após o final da reunião do CAD.

O CAD é composto por sete professores, Diretores dos Centros eleitos diretamente – mas por critérios que não respeitam nem mesmo a paridade, já que o voto docente vale 70%, enquanto os dos funcionários e discentes valem 15% cada[2] –, mais um representante dos servidores técnicos, um dos discentes, um representante da comunidade local e outro da comunidade regional. O reitor e vice-reitora também compõem o CAD, sendo que o reitor é o seu presidente

http://maringa.odiario.com/maringa/noticia/504120/alunos-protestam-por-finalizacao-de-blocos-em-construcao-na-uem/