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Na UEM, 10,5% das vagas para calouros ficam em aberto

O ano letivo de 2012 começou há um mês na Universidade Estadual de Maringá (UEM) e 10,5% do total de vagas oferecidas para os alunos que ingressam na graduação presencial da instituição ainda não foram preenchidas.

Anualmente, a oferta é de 3.787 vagas, divididas em Vestibular de Inverno, 1.488, Vestibular de Verão, 1.549, e Processo de Avaliação Seriada (PAS), 750. Dessas, 398 foram ofertadas na quinta e última chamada para os classificados no Vestibular de Verão, divulgada no dia 24 do mês passado. Para 244 delas, não houve procura. As outras 154 estão sujeitas à confirmação da matrícula dos selecionados.


A universidade, considerada uma das melhores do País e da América Latina, tem um vestibular concorrido, mas enfrenta dificuldade em preencher as vagas disponíveis em pelo menos 29 dos 86 cursos oferecidos pela instituição.


No campus sede, localizado em Maringá, nenhuma das 19 vagas ofertadas no Vestibular de Verão para a graduação em Estatística foi preenchida. Na última chamada, também não houve procura para o curso que é ofertado nos períodos vespertino e noturno.


Segundo a chefe do Departamento de Estatística, Clédina Regina Accorsi, desde o início do curso, em 2000, a procura é uma das mais baixas entre as graduações da UEM. A professora atribui a falta de interesse ao pouco conhecimento a respeito da área. "É uma realidade nacional. Estatística não é um curso trivial. Exige dedicação do aluno e domínio de Matemática e computação.


Nossos resultados, no entanto, são positivos. A maioria dos formandos sai empregada ou fica nos primeiros lugares quando opta pela pós-graduação. É um profissional, que pode atuar tanto em empresas quanto na carreira acadêmica, e está sendo requisitado no mercado", comenta.


Um agravante para a baixa procura no caso deste curso, pode ser o período. O curso é majoritariamente noturno, mas tem aulas à tarde. Essa questão - entre outras, como as disciplinas - está sendo avaliada por alunos e professores atualmente e pode ser modificada no Projeto Pedagógico.


Extensões


Nas extensões, o cenário é pior. Em Goioerê (a 164 quilômetros de Maringá), nos cursos de Licenciatura Plena em Ciências e Física, ambos noturnos, não houve procura para as vagas que foram abertas na última chamada, 32 no primeiro e 25 no segundo. Na cidade, também ficaram em aberto cinco das oito vagas de Engenharia Têxtil, integral. As três que foram preenchidas ainda precisam ter a matrícula confirmada.


Em Umuarama (a 173 quilômetros de Maringá), sobraram 38 vagas para Tecnologia de Alimentos e trinta para Tecnologia em Meio Ambiente. Essas também devem ficar ociosas, porque não houve procura até o dia 27 de fevereiro, prazo final para solicitar a inscrição na lista de espera.


Dentre os processos seletivos, o Vestibular de Verão teve o maior número de vagas em aberto: 190 universais e 26 destinadas a cotistas. Para 159 delas não houve inscrição. No Vestibular de Inverno, sobraram 127 universais e 35 de cotas, 77 delas sem procura, e no PAS, sobraram vinte, oito sem solicitação.


CONFIRA ONDE FALTARAM CANDIDATOS MATRICULADOS


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http://maringa.odiario.com/maringa/noticia/550368/na-uem-105-das-vagas-para-calouros-ficam-em-aberto/