Estudantes da Universidade Estadual de Maringá
(UEM) reclamam de atos de vandalismo no câmpus da instituição.
Pichações estão em paredes de vários blocos e é comum escutar relatos
sobre o consumo de drogas.
Os estudantes Isabella Dainez,
Henrique Teixeira e Marina Gomes apontam algumas pichações no bloco
G-34. Em pelo menos duas paredes do prédio há frases de protesto. "Acho
que é como eles justificam as pichações: como uma forma de protesto.
Mas não acredito que é válido. Se reclamam que a universidade está com
falta de verba, para que danificar mais ainda o patrimônio?", reclama
Teixeira.
Segundo um comerciante instalado no câmpus, o uso de
drogas acontece na frente de todos. Outros estudantes e até vigias
confirmam que o consumo se dá em qualquer hora do dia, nas quadras
esportivas e até mesmo nas cantinas. A presença da polícia na UEM, que
poderia, em teoria, amenizar o problema, só pode ser autorizada por ato
executivo do Conselho Universitário (COU).
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O prefeito do câmpus, Igor Valques, reconhece a dificuldade do
trabalho dos vigias, que estariam sobrecarregados por causa da falta de
efetivo. O projeto de instalar câmeras no câmpus continua no papel.
"Não temos verba. Queríamos ter instalado ano passado, mas dependemos
do governo."
Na semana passada a UEM informou que foi aberta uma
sindicância para apurar os responsáveis por danos ao patrimônio
público e o impedimento do acesso ao câmpus ocorrido durante
paralisação dos servidores, no dia 14. Após apurar as ocorrências, deve
ser aberto "processo administrativo contra os responsáveis por estes
atos, com as respectivas aplicações de sanção aos infratores".
http://d.local.odiario.com/cidades/noticia/554824/vandalismo-no-campus-gera-revolta/