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Com ressalvas, docentes da UEM aceitam reajuste

Docentes da Universidade Estadual de Maringá (UEM) aceitaram a proposta feita pelo governo do Estado para recomposição salarial de 31,73% em quatro parcelas, desde que a primeira delas seja paga a partir de julho e que todo o reajuste seja incorporado ainda no atual mandato. Eles consideraram o aumento uma conquista, mas querem garantias de que não vão correr o risco de outro governo não cumprir o acordo.

Cerca de 300 servidores da UEM participaram ontem da assembleia geral do Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino de Maringá (Sinteemar). No mesmo dia, de acordo com o presidente do Sinteemar, Eder Rossato, seria encaminhado um documento ao governo, informando a decisão e as ressalvas.

João Paulo Santos

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Assembleia realizada ontem com professores da UEM; indicativo de greve está momentaneamente descartado

"Agora vamos esperar o resultado das assembleias das outras instituições até o dia 29 para decidir como acontecerá a discussão", explicou.

Nesta reunião, também ficou decidido que o Sinteemar deve participar da plenária local, a ser realizada na próxima quarta-feira, de uma luta unificada de servidores do Paraná.

Entre as reivindicações estão o fortalecimento do Estado com a realização de novos concursos públicos; reajuste de 14,13% (ganho real de 7,63%), acompanhando o mínimo nacional; melhorias no ParanáPrevidência; novo modelo de assistência à saúde; e auxílio-transporte, benefício não estendido a todos os servidores.

"Vamos incluir na pauta de reivindicações os Planos de Carreira, Cargos e Salários (PCCS) de servidores das instituições e estamos programando uma caminhada em sinal de protesto", destacou Rossato. O PCCS dos técnico-administrativos das instituições de ensino superior do Estado deve ser apresentado pelo governo em 24 de abril.

MELHORIA


“Vamos manter a mobilização,

mas até o momento não há

indicativo de greve”


Eder Rossato

Presidente do Sinteemar

Para o Sinteemar, a possibilidade de greve foi afastada - por enquanto. "Vamos manter a mobilização, mas até o momento não há indicativo de greve. No dia 24 de abril, uma nova assembleia será convocada para discutir as propostas para os técnicos. Lá, um indicativo de greve pode ser aprovado se a proposta não for satisfatória", afirmou Rossato.

O Sindicato dos Docentes da UEM (Sesduem) também preparou assembleia para discutir a equiparação salarial. Deve ocorrer hoje, às 9h, no auditório do Dacese, na UEM. Na pauta, está também a discussão sobre o indicativo de greve.

 http://digital.odiario.com/cidades/noticia/555992/com-ressalvas-docentes-da-uem-aceitam-reajuste/