Sem acordo para construir o posto de saúde da
Zona 7 em um terreno da Copel, a prefeitura recorreu à Universidade
Estadual de Maringá (UEM) para fazer a obra no câmpus. Duas
alternativas foram apresentadas à reitoria.
A primeira delas é
construir o prédio na esquina da Rua Demétrio Ribeiro com a Avenida
Colombo; a outra, perto da Estação Climatológica. O terreno seria doado
pela universidade e a obra, custeada pela prefeitura. O município
aguarda resposta da UEM, que afirmou, via assessoria de imprensa, que
está analisando a proposta.
O terreno na Avenida Colombo – onde
a prefeitura planejava fazer a obra –, foi doado à Copel pela
Companhia Melhoramentos Norte do Paraná (CMNP) para ser usado
exclusivamente para atividades da empresa.
Se essa condição
fosse desrespeitada, a área de 5 mil metros voltaria a ser propriedade
da companhia. "Aí estudamos com a UEM a possibilidade de construir o
posto no câmpus. A UEM mostrou interesse e formulamos as propostas",
contou o secretário de Controle Urbano e Obras Públicas, Laércio
Barbão.
TAMANHO
28.447
É o número de moradores
na Zona 7, em Maringá,
segundo o Censo - exceto
estudantes
A proposta é que, dentro da UEM, o posto de saúde funcione de forma
semelhante ao Núcleo Integrado de Saúde (NIS) Aclimação, instalado no
bloco 5 do Centro Universitário de Maringá (Cesumar).
O prédio
foi cedido pela faculdade e o gerenciamento é de responsabilidade da
prefeitura. Móveis e e equipamentos foram comprados pelo Cesumar; e
compras de materiais e medicamentos são feitas pela prefeitura. O posto
atende 8 mil moradores de sete bairros, possui 12 equipes do Programa
Saúde da Família (PSF) e realiza 50 consultas por dia.
Barbão
afirma que o projeto arquitetônico do posto de saúde é adaptável aos
dois terrenos do câmpus. "Por serem próximas da Avenida Colombo, são
áreas estratégicas, e uma unidade de saúde em um desses locais vai
atender bem a demanda da Zona 7", diz.
IDEAL
“Uma unidade de saúde
em um desses locais vai
atender bem à demanda
da Zona 7”
Laércio Barbão
Secretário de Controle
Urbano e Obras Públicas
"Não pode ser na outra ponta da UEM porque o posto de saúde da Vila Esperança está a 300 metros de distância."
Nos últimos anos, moradores do bairro reuniram 4 mil assinaturas,
reivindicando a construção de um posto de saúde. Hoje, quem precisa do
serviço público de saúde recorre aos postos da Vila Esperança, da
Avenida Mandacaru e do Jardim Alvorada.
http://www.odiario.com/cidades/noticia/560053/prefeitura-estuda-posto-de-saude-no-campus-da-uem/