Duas mulheres são pré-candidatas à prefeitura de Maringá. Até o dia 30, quando termina o prazo para as convenções, podem surgir outras. Uma das pré-candidatas é Maria Iraclézia de Araújo, 43, presidente da Sociedade Rural de Maringá (SRM), do DEM.
É a primeira vez que deverá disputar um cargo político partidário. A expectativa é que sua candidatura a prefeita seja homologada pelo partido. "E, na sequência, logicamente, conseguir passar nossa proposta de governo de forma clara e, numa campanha limpa e transparente, obter a confiança dos eleitores para governar Maringá", acrescenta.
Na avaliação de Iraclézia, é preciso garantir a proporcionalidade nas eleições. "Sou contra qualquer tipo de imposição, porém, vejo que neste caso a medida é necessária até que haja uma mobilização maior das mulheres em direção à política. E isso vai acontecendo com o amadurecimento político do País", observa.
A outra pré-candidata é a estudante de História da Universidade Estadual de Maringá (UEM), Débora Fernandes de Paiva, 23, do PSOL. Para ela, a legislação é um bom incentivo para a participação feminina, mas poderia ser algo espontâneo.
"Acho importante a legislação, mas o incentivo não se deve dar por imposição. Os partidos políticos, em si, devem promover a participação da mulher na política", declara.
Aos 23 anos e residindo há três em Maringá, ela conta que é a primeira vez que pretende disputar uma eleição política partidária, mas já foi candidata em entidades e movimentos sociais. "Por ser minha primeira participação, estou atenta em como será o debate. Quero contribuir mostrando que existe uma alternativa à dualidade que se forma em cada eleição". (Vanda Munhoz)
http://www.odiario.com/cidades/noticia/579706/pre-candidatas-apoiam-lei/