A Universidade Estadual de Maringá (UEM) vai abrir licitação para
comprar 157 câmeras de monitoramento para o campus. Com o sistema, que
vai custar até R$ 1,5 milhão, a instituição espera reduzir crimes.
Os
equipamentos serão instalados nos portões, estacionamentos, blocos e em
áreas de maior circulação de pedestres. Algumas câmeras vão ler placas
de carros e motos. "Um software identifica se o veículo está na black
list (roubado, furtado ou de foragidos) do Detran e da polícia. Se tiver
restrição, dispara um alerta", explica o prefeito do câmpus, Carlos
Tamanini.
O edital inclui compra e instalação das câmeras, de
softwares, postes, servidor para armazenar as imagens, computadores e
televisores. A previsão é que, assim que publicado, a empresa seja
declarada vencedora em 30 dias e tenha de 3 a 6 meses para deixar o
sistema funcionando. Se tudo estiver pronto no prazo mínimo, o
monitoramento vai começar em dezembro, caso contrário, até março.
A
notícia do videomonitoramento vem três meses depois da permissão da
entrada da Polícia Militar na instituição para patrulhamento, que até
então era função dos vigilantes. Desde março, quando os policiais
começaram a agir, foi registrado um roubo de veículo, dois furtos de
automóveis e uma prisão por tráfico de drogas. "O campus não é fechado.
Pessoas que transitam ali não são necessariamente da comunidade
acadêmica", diz o tenente-coronel Antônio Padilha, comandante do 4º
Batalhão de Polícia Militar.
Tamanini espera que o funcionamento das câmeras contribua para aumentar a segurança. "Vai minimizar as ocorrências."
http://digital.odiario.com/cidades/noticia/2179011/campus-tera-157-cameras/