Até o final da tarde desta segunda-feira (5) a Delegacia de Homicídios (DH) de Maringá ainda buscava pistas para tentar esclarecer a morte do ex-agente de cadeia Rodrigo Martins de Almeida, 30 anos, morto a tiros na madrugada de domingo (4), na Zona 7, região norte da cidade. Nenhuma suspeita foi descartada e as linhas investigativas seguem por várias direções, entre elas as hipóteses de o crime ter ligação com o trabalho anterior ou atual desenvolvido pela vítima.
Desligado há pouco mais de um mês e meio da função de agente de cadeia, função à qual exerceu na Casa de Custódia de Maringá (CCM), Almeida trabalhava há cerca de seis meses como segurança de um açougue e lanchonete localizado na Rua Paranaguá, tradicional ponto de encontro de acadêmicos da Universidade Estadual de Maringá (UEM).
De acordo com a DH, Almeida teria deixado o trabalho por volta de 1h40 de domingo (4) e, ao se aproximar de seu veículo, estacionado na Rua Bragança, teria sido surpreendido por um homem desconhecido, que havia montado uma emboscada atrás de um muro.
Numa ação rápida, previamente planejada, o homem efetuou diversos disparos contra o segurança, atingindo-o no peito, cabeça e braços. Almeida chegou sacar uma pistola calibre 380 da cintura, mas não teve tempo de reagir e morreu na hora. Populares contaram ter visto o atirador fugindo em uma caminhonete Amarok de cor prata.
No local do crime, a polícia recolheu cerca de 30 estojos deflagrados calibre 9mm. Moradores das redondezas contaram ter ouvido estampidos esparsos e sequenciados, típicos de metralhadora.
A quantidade de estojos e os relatos levaram a polícia a suspeitar que o assassino pode ter utilizado uma pistola com prolongador e kit de rajada, tipo de armamento comumente utilizado pelo crime organizado. A DH passou o dia em busca de imagens gravadas por de câmeras de segurança.