A Universidade Estadual de Maringá (UEM) obteve o conceito 4, numa escala de 1 a 5, do Índice Geral de Cursos (IGC) do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) relativo a 2015. A divulgação dos indicadores ocorreu nesta quarta-feira (8) e a avaliação foi realizada pelo Ministério da Educação (MEC), por meio do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

O Enade traz ainda as notas dos cursos avaliados, também numa escala de 1 a 5. Administração, Direito, Ciências Econômicas, Psicologia, Ciências Contábeis, Design e Secretariado Executivo Trilíngue foram os cursos da UEM avaliados. Eles obtiveram notas 3 e 4.

Entre as instituições de ensino superior públicas estaduais, as universidades estaduais de Londrina (UEL), de Ponta Grossa (UEPG), do Oeste do Paraná (Unioeste) e do Centro Oeste (Unicentro) também obtiveram o conceito 4. A Universidade Estadual do Paraná (Unespar) e a Universidade Estadual do Norte Paranaense (UENP) ficaram com o conceito 3 no IGC.

Resultados

São três os indicadores levados em conta para a composição da nota:

O Conceito Enade (CE) é um indicador de qualidade calculado a partir dos desempenhos dos estudantes concluintes dos cursos de graduação no Exame. Em 2015; 3,4% dos concluintes que fizeram o Enade obtiveram o conceito 1; 26,9%, o conceito 2; 42,7%, o conceito 3; 18,8%, o conceito 4 e 5%, o conceito 5.

O Conceito Preliminar de Curso (CPC) é um indicador de qualidade que agrega diferentes variáveis: resultados da avaliação de desempenho de estudantes, ou seja, o Conceito Enade; titulação e regime de trabalho do corpo docente; percepções dos estudantes sobre a organização didático-pedagógica, infraestrutura e as oportunidades de ampliação da formação acadêmica e profissional. 0,3% dos cursos obtiveram conceito 1; 11%, conceito 2; 57,7%, conceito 3; 26,5%, conceito 4 e 1,1%, o conceito 5.

O Índice Geral de Cursos Avaliados da Instituição (IGC) é calculado por IES e considera a média dos CPC dos cursos avaliados da instituição, no triênio de referência, ponderada pelo número de matrículas, além da média dos conceitos da avaliação trienal da Capes dos programas de pós-graduação stricto sensu, ponderada pelo número de matrículas. Para instituições sem programas de pós-graduação stricto sensu avaliados pela Capes, o IGC é a média ponderada dos CPC de seus cursos de graduação. Em 2015; 0,4% das IES obtiveram conceito 1; 4%, conceito 2; 67%, conceito 3; 16,6%, conceito 4 e 1,1 conceito 5.

http://maringa.odiario.com/maringa/2017/03/uem-obtem-conceito-4-no-indice-geral-de-cursos-do-enade/2337903/