Está agendado para a próxima segunda-feira (17) um "tour" pelas obras paradas na Universidade Estadual de Maringá (UEM). Lideranças locais, comunidade e a sociedade civil organizada estão convidadas para participar.
O "passeio"pelas obras inacabadas está sendo organizado pela universidade e pelo Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino de Maringá (Sinteemar). O objetivo é mostrar para a comunidade a situação em que se encontra a UEM. "As obras foram paradas por falta de recursos. A comunidade precisa entender a importância da UEM para a cidade. Para concluir as obras são necessárias as forças políticas e da comunidade", explicou o presidente do Sinteemar, José Maria Marques.
De acordo com ele, a visita vai começar em frente a reitoria e, em seguida, passará por alguns blocos inacabados, como o Bloco Didático, onde seriam construídas salas de aulas, e a Casa do Estudante, local que seria utilizado como alojamento pelos estudantes que não têm condições de alugar um apartamento ou uma casa para morar. As duas construções estão paradas há aproximadamente 10 anos.
Reunião
Em reunião realizada nesta terça-feira (11), entre o sindicato e a comunidade universitária, foi debatida a autonomia da UEM, o corte da carga horária docente, pagamento da data-base aos servidores e a luta para manter o Tempo Integral e Dedicação Exclusiva (Tide) como regime de trabalho e não como gratificação.
Os números apresentados pela diretora da Pró-Reitoria de Recursos Humanos e Assuntos Comunitários (PRH), Célia Maria Ferreira da Silva, apontam que a UEM tem hoje 574 vagas em aberto, contando o ensino e o Hospital Universitário (HU). "Desde 2014 está tudo parado e para este ano não há previsão de nomeações", afirmou.
Quarta-feira
Nesta quarta-feira, haverá distribuição de panfletos pela universidade sobre a reforma da Previdência. Na reunião de hoje, ficou acordado que os servidores vão participar da mobilização nacional programada para 28 de abril. Neste dia, os servidores também estarão protestando contra o episódio que aconteceu em 29 de abril de 2015, quando os professores se reuniram em frente a Assembleia Legislativa do Paraná e centenas ficaram feridos com a ação da polícia.