Conselheiros Universitários das sete universidades estaduais do Paraná se reuniram nessa quinta-feira (11) para discutir a entrada das Universidades no sistema Meta 4 RH-Paraná. Este sistema, conforme o Governo e o Tribunal de Contas do Paraná (TCE-PR), tem como objetivo tornar a folha de pagamento mais transparente e melhorar o controle dos gastos. Entretanto, as universidades asseguram que o sistema atual que possuem asseguram o repasse mensal de todas as informações de pessoal.
O TCE impôs, no dia 6 de abril, que as universidades estaduais de Londrina (UEL), Maringá (UEM), Ponta Grossa (UEPG), do Oeste (Unioeste) e do Centro-Oeste do Paraná (Unicentro) passem a utilizar o Meta 4. Nesta data, o TCE apontou que as cinco universidades desrespeitam decretos que as obrigam a utilizar o sistema solicitado.
Nessa quinta-feira, os conselheiros das sete universidades formataram um documento, intitulado Carta de Londrina, que será encaminhado às instâncias do governo. A Carta é contrária à adoção do Meta 4, ao mesmo tempo que exige, entre outras ações, a retirada da Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP) e da Universidade Estadual do Paraná (Unespar), que foram inseridas no sistema à época de criação destas universidades. O documento ainda se coloca favorável ao Tide como Regime de Trabalho e não gratificação como quer o governo.
Antes de fechar a reunião, a reitora da UEL, Berenice Jordão, anunciou que UEM e UEL irão protocolar em conjunto, nesta sexta-feira (12), uma ação judicial contra a medida do governo. Ela destacou que antes de judicializar a questão, buscou-se a via do diálogo, sem um resultado efetivo.