Em Assembleia realizada na manhã desta segunda-feira (20), no Auditório do Trabalhador, no Sinteemar, os servidores da Universidade Estadual de Maringá (UEM) aprovaram o estado de greve. Isso signica dizer que a Instituição pode paralisar as atividades a qualquer momento e por tempo indeterminado.
A medida, aprovada por unanimidade, se deu após as discussões sobre o m da data-base da categoria, inicialmente proposta pelo Governo Estadual e depois raticada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, que suspendeu todas as ações sobre data-base, no País.
Os servidores protestaram também contra a implantação do RhMeta 4, a não reposição de Agentes Universitários e Docentes e o corte de 30% no orçamento das IEES/PR para o ano que vem.
O presidente do sindicato, José Maria Marques, informou que o Sinteemar foi proponente de uma emenda para a Lei Orçamentária Anual (LOA), por meio do deputado Evandro Araújo (PSC), com o objetivo de manter os recursos atuais e ainda garantir os recursos necessários para as Promoções e Progressões, além de possibilitar a Reposição de Agentes Universitários e Docentes, Data-base e expansão na Dedicação Exclusiva para os Agentes Universitários.
José Maria Marques ainda fez uma análise de conjuntura em nível nacional e estadual em que expôs um quadro nada animador com a aprovação da "Lei da Terceirização" e da "Reforma Trabalhista". A categoria entendeu que é preciso estar mobilizada e, na quarta-feira que vem (29), fará uma mobilização em toda a Universidade para servir de alerta e mostrar o descontentamento.
Deliberou-se também em enviar um ônibus com servidores Docentes e Agentes Universitários à Curitiba para participarem da agenda do Comitê em Defesa do Ensino Superior Público do Paraná (defesa do TIDE como regime de trabalho) e a agenda do Fórum Estadual das Entidades Sindicais – FES (audiência pública para defender as emendas na LOA, data-base, progressões e promoções, reposição de servidores, entre outros)