Nesta quinta-feira (21) 20 carpas com mais uniformidade de cor e pureza foram retiradas do lago Parque do Japão, em Maringá, para um estudo que visa preservar a espécie. Os trabalhos serão realizados pelo Departamento de Zootecnia da Universidade Estadual de Maringá (UEM).
De acordo com o secretário de Serviços Públicos, Vagner de Oliveira, o lago abriga milhares de carpas e a ideia do estudo surgiu depois de perceber que algumas estavam incorporando traços genéticos de outras raças. "Elas acabam cruzando com outras raças e perdendo as características da raça dela", explica.
Durante o estudo, que deve durar cerca de um ano, as 20 carpas carão em um laboratório da UEM, onde vão se reproduzir entre elas, renando sua linhagem. Depois, elas serão devolvidas ao lago.
As carpas foram retiradas nesse momento porque é a época de reprodução da espécie. Para não ocorrer riscos com a reprodução de animais aparentados, será realizado a análise de material genético.
Carpas do Japão
O Parque do Japão recebeu, em 2008, 70 carpas vindas da Casa Imperial do Japão.
Hoje, o lago do ponto turístico também abriga tilápias e curimbas.
O gerente do Parque do Japão, Luiz Uema, pede que a comunidade não ofereça alimento inadequado aos peixes. “Diariamente destinamos mais de 10 quilos de ração específica para esses animais. Infelizmente alguns visitantes alimentam os peixes com rações de cachorro, salgadinhos e outros alimentos com condimentos que trazem prejuízos à saúde do animal”, lembra.