Após mais um dia de paralisação de professores e técnicos, governo reafirmou que vai entregar uma proposta concreta sobre os planos de carreira no próximo dia 20
Após um dia de paralisação dos professores e técnicos, as aulas da Universidade Estadual de Maringá (UEM) devem ser retomadas nesta quinta-feira(15). Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino de Maringá (Sinteemar), Éder Rossato, parte da categoria não entrará em greve pelo menos até a próxima terça-feira (20), quando o governo deve apresentar uma nova proposta com relação aos Planos de Carreira, Cargos e Salários (PCCS).
“O governo se comprometeu a entregar uma proposta concreta aos professores no próximo dia 20 e uma contraproposta aos técnicos no dia 24 do próximo mês. Ainda não estão descartadas paralisações, mas não devem ocorrer até estas datas limites”, explicou Rossato.
As datas foram apresentadas durante reunião ocorrida em Curitiba, envolvendo representantes das entidades sindicais os secretários de estado Luiz Eduardo Sebastiani (Administração e Previdência) e Alípio Leal Neto (Ciência, Tecnologia e Ensino Superior).
Com relação ao cumprimento da data-base, Rossato disse que os secretários informaram que o governo está avaliando e trabalhando para atendê-los em 1º de maio, acrescentando que o índice oscilará entre 5% e 6%. O Sinteemar deverá convocar assembleia nos próximos dias para fazer uma avaliação e fazer os encaminhamentos que a categoria deliberar.
Atos de vandalismo serão apurados
Durante a paralisação de professores e técnicos, manifestantes fecharam todos os portões de acesso à UEM na manhã desta quarta-feira (14). Na ocasião, eles atearam fogo em pneus e galhos de árvore na frente e atrás dos portões, impedindo que visitantes entrem no campus com veículos.
A manifestação diante dos portões começou por volta das 7h40, na Rua Professor Lauro Eduardo Werneck e na Rua Bragança. A assessoria de imprensa da UEM informou que os portões serão reabertos nesta quinta-feira (15) e que os entulhos serão retirados pela prefeitura do campus.
Segundo o Sinteemar, não há qualquer relação entre a paralisação dos profissionais e a ação dos manifestantes. “O Sinteemar esclarece que repudia, não apoia e não aprova o ato com utilização de queima de pneus, como o ocorrido na manhã de hoje, em alguns dos portões da universidade. Tanto que diretores e funcionários do Sinteemar colaboraram para apagar o fogo. Para o Sinteemar, a atitude foi realizada por pessoas alheias ao movimento, com intenção de prejudicar a mobilização”, informou nota publicada no site da entidade.