O retorno remoto, com aulas ministradas à distância, apenas via internet, é uma iniciativa feita por conta da pandemia do coronavírus
A proposta aprovada pela Câmara de Graduação da Universidade Estadual de Maringá na semana passada será votada nesta quarta-feira pelo Conselho de Ensino e Pesquisa na tarde desta quarta-feira, 15. A proposta é que a retomada das aulas na UEM seja feita de maneira remota para os alunos de graduação à partir do dia 03 de agosto. O retorno remoto, com aulas ministradas à distância, apenas via internet, é uma iniciativa feita por conta da pandemia do coronavírus.
Se o ensino remoto for aprovado, os alunos que não se sentirem confortáveis em ter aulas pela internet e preferirem trancar o curso não terão prejuízo. Eles poderão cancelar disciplinas sem que isso seja somado ao tempo final de formação. É como se 2020 não fosse “contado”. Segundo a diretoria de assuntos acadêmicos da Universidade Estadual de Maringá, a medida foi pensada para dar liberdade ao aluno que não quiser assistir às aulas online. De acordo com levantamento feito pela universidade, pelo menos 200 alunos da UEM não têm acesso à internet ou não têm equipamentos como computador ou smartphone.
A pesquisa foi respondida por 50% dos alunos da universidade. Dos alunos que têm conexão com a internet, 83% usam de suas casas e 14% no trabalho e em casa; o restante só no trabalho ou não tem. Caso a volta às aulas na UEM seja aprovada de forma remota, instituição diz ter como auxiliar quem não tiver conexão banda larga e nem os equipamentos necessários. Recentemente, a Receita Federal repassou 450 smartphones à UEM, que poderão ser emprestados aos estudantes, e os laboratórios de informática da instituição poderão ser utilizados, seguindo as medidas para evitar o contágio pelo coronavírus.