O secretário da Ciência, Tecnologia
e Ensino Superior, Alípio Leal, reuniu-se nesta quarta-feira (25) com
professores das universidades estaduais de Maringá, Londrina e Oeste –
onde funcionam os colégios de aplicação pedagógica (CAPs) voltados à
educação infantil e aos ensinos fundamental e médio. Eles reivindicam
que os CAPs, hoje mantidos por meio de convênios, façam parte da
estrutura das universidades.
Além de prestar serviços
à comunidade, os colégios de aplicação são laboratórios de
investigação, experimentação e inovação de técnicas pedagógicas. Também
servem como campos de estágios, especialmente para os cursos de
licenciatura. Atualmente, funcionam nas instituições estaduais de ensino
superior através de acordos com prefeituras e secretarias de Estado,
sem estrutura jurídica própria.
"Temos realidades distintas e queremos dar um
direcionamento técnico ao problema. Por isso, estamos criando um grupo
de trabalho para fazer uma proposta única. Existe vontade política para
dar um encaminhamento à questão. Vamos trabalhar em conjunto com as
secretarias da Educação e da Administração", disse Leal.
"Precisamos identificar as necessidades de cada
universidade. As escolas não são para servir o filho do funcionário ou
do professor. São centros de aprendizado para as licenciaturas e devem
oferecer ensino de qualidade", afirmou a reitora da Universidade Estadual de Londrina, Nádina Moreno.
"Temos todas as licenciaturas na universidade. Se os
professores da instituição derem aulas no centro de educação infantil,
haverá uma troca significativa, o aprendizado será muito grande. Ganham a
universidade e a comunidade", disse a vice-reitora da Universidade
Estadual de Maringá, Neusa Altoé.
"É preciso ter clareza dos objetivos das escolas. Nossa intenção
é inovar e criar uma estrutura que possa até servir de modelo.
Apostamos em escolas de excelência. Se assumimos um compromisso, devemos
ter resultados", destacou o secretário.