Desde terça-feira, 24, acadêmicos, professores, profissionais e pesquisadores de diferentes áreas do conhecimento estão participando do III Colóquio Nacional Cultura e Poder: Instituições e Sociabilidades na Universidade Estadual do Paraná (Campus Campo Mourão/Fecilcam).
Nesta edição do evento, professores e pesquisadores de grandes universidades do Brasil ministram as palestras e minicursos preparados. Como lembra a coordenadora geral do evento, professora Cristina Satiê Pátaro, nesta edição o Colóquio se consolida como uma das atividades sistemáticas desenvolvidas pelo Grupo de Pesquisa Cultura e Relações de Poder.
“O evento tem um caráter científico, contribui para a produção de
conhecimento e para a formação dos pesquisadores e alunos vinculados ao
grupo de pesquisa. Nosso objetivo é promover um diálogo interdisciplinar
acerca das temáticas propostas, com base na experiência e conhecimento
de profissionais de diferentes instituições”, reforça a coordenadora.
Debates – Na mesa redonda da noite de hoje, 26, o assunto será
“Migrações, poder e sociabilidades”. Os palestrantes são professores das
universidades estaduais do Oeste do Paraná (Unioeste) e de Maringá
(UEM). Tarcísio Vanderlinde tem como abordagem a migração luterana para o
Brasil, enquanto João Fábio Bertonha vai falar sobre imigrantes em
tempos de guerra com foco nos estrangeiros que estavam no país durante o
Primeiro Conflito Mundial entre 1914 e 1918.
Na noite desta quarta-feira, 25, participaram da mesa redonda
“Juventude, religião e política”, os professores das universidades
federais Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) e de Juiz de Fora (UFJF),
Silvia Alves Fernandes e Marcelo Camurça Lima, respectivamente. No trato
do tema, Silvia discorreu sobre as expressões políticas e crenças
religiosas em jovens sem-religião. No mesmo caminho, Lima abordou as
relações entre religião e política na juventude brasileira
contemporânea.
Na abertura, o professor da Universidade Metodista de São Paulo,
Leonildo Silveira Campos, foi o conferencista abordando a Religião e a
Política no Brasil. Campos enfatizou o poder e a participação dos
evangélicos na política. Para isso, apontou tensões e dificuldades
quando as temáticas se cruzam na sociedade. Ainda, apresentou avanços e
recuos que ocorreram na história e afirmou que embora o Estado seja
laico, a sociedade ainda é marcada pela religião.
As atividades serão encerradas amanhã com a mesa redonda “Cultura e
relações de poder” com a apresentação dos estudos realizados pelos
professores e pesquisadores do grupo de pesquisa da Unespar/Fecilcam.
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