O Centro Brasileiro de Estudos de Saúde (Cebes) se manifestou de forma contrária à construção do posto de saúde da Zona 7 no câmpus da Universidade Estadual de Maringá (UEM). A justificativa é que, dentro da instituição de ensino, o posto privilegiaria a comunidade acadêmica e intimidaria a população a procurar atendimento. O bairro que seria atendido pela nova unidade tem quase 30 mil moradores.
A prefeitura recorreu à UEM para construir a unidade de saúde no câmpus porque não houve acordo para fazer a obra em um terreno da Copel, na Avenida Colombo. O município apresentou à reitoria duas propostas.
A primeira delas é construir o prédio na esquina da Rua Demétrio Ribeiro com a Avenida Colombo; a outra, perto da Estação Climatológica. O terreno seria doado pela universidade e a obra, custeada pela prefeitura. A UEM está analisando a proposta.
Segundo a integrante do Cebes, Catarina Makiyama, assistente social da UEM, a instituição estará ferindo o princípio de universalização do Sistema Único de Saúde (SUS) se permitir a obra no câmpus. “Uma unidade básica de saúde é construída para a população, e não para servir de campo de estágio.”
A entidade enviou uma carta ao reitor, pedindo que o assunto seja discutido com estudantes e servidores da UEM. O Cebes ainda pretende conversar com os departamentos de Medicina, Farmácia e Odontologia sobre o projeto. A sugestão é que o posto de saúde seja construído na Vila Olímpica.
http://bastidoresdauem.wordpress.com/2012/05/17/entidade-e-contra-posto-de-saude-no-campus-da-uem/