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De acordo com os organizadores, houve 137 concorrentes de 37
municípios, com os participantes divididos em duas regiões: norte e
noroeste. Na região norte, o produtor Paulo César Lopes, de Rolândia,
ficou com o primeiro lugar: em uma área de 5 alqueires dos 20 de sua
propriedade, ele colheu 4.306 quilos por hectare em média, o equivalente
a 173,6 sacas por alqueire, volume que surpreendeu até os técnicos. Mas
ele foi modesto: “Este ano o tempo não colaborou muito, mas a gente
conseguiu produzir bem”, disse Lopes, de 45 anos que, além de um troféu,
ganhou uma viagem para os Estados Unidos. O agrônomo Marco Antonio
Liberatti, da cooperativa, que presta assistência ao produtor, também
foi contemplado com a viagem. Nos demais 15 alqueires, Lopes disse que
obteve a média de 146 sacas por alqueire.
Ganhadores - Silvio Shigueyuki Nakamura, de São
Sebastião da Amoreira, conseguiu 3.944 sacas por hectare – o
correspondente a 159 por alqueire e ficou em segundo lugar. Ele foi
assistido por Renato Watanabe e ambos receberam troféus e um relógio de
pulso. Os mesmos prêmios foram entregues para o terceiro lugar, Paulo
José dos Santos, de Alvorada do Sul, e o profissional Luiz Henrique
Kavalek. O agricultor colheu 3.719 quilos por hectare - 149 sacas por
alqueire. No noroeste, o campeão foi Marcel Franklin Rafael, de Terra
Boa, com 3.994 quilos por hectare (161 sacas por alqueire). Sua família
cultiva 40 alqueires no município. Ele e o profissional Ademir Caetano
ganharam uma viagem para os Estados Unidos. Paulo César Falavigna, de
Floraí, ficou em segundo, quase empatado, com de 3.991 quilos por
hectare (160 sacas), assistido por Luis Augusto Pedroni. A média do
terceiro colocado, Vítor Tiago Trevisan, de Ivatuba, foi de 3.970 quilos
por hectare. Sua lavoura foi assistida pelo profissional Silvan
Marchesan.
Tecnologia - No Encontro, técnicos destacaram a necessidade de
os sojicultores investirem em inovações e tecnologias para ampliar seus
níveis de produtividade. “Temos um grande potencial para isso”, disse o
presidente da cooperativa, Luiz Lourenço. O especialista Cássio
Tormena, pesquisador da Universidade Estadual de Maringá (UEM), afirmou
que um dos problemas que prejudicam a produtividade de soja na região é a
compactação do solo em plantio direto, o que exige um novo manejo por
parte do agricultor. Já Antônio Luiz Fancelli, da Esalq/USP, disse que
medidas simples, quanto a nutrição das plantas, podem ampliar o
resultado.