A Universidade Estadual de Maringá (UEM) terá este ano seu mais
disputado vestibular de inverno, com 24,6 mil inscritos. A maioria dos
candidatos é mulher (56,2%), tem 17 anos (40,6%), é branca (76,9%),
paranaense (68,4%), fez o ensino fundamental na escola pública (45,9%),
mas o médio na escola particular (47,4%), não frequentou pré-vestibular
(56,3%), e levou em conta apenas suas aptidões pessoais para escolher o
curso (64,4%), que tenta pela primeira vez (41%). Seus pais cursaram até
o ensino médio e sua renda familiar fica entre três e cinco salários
mínimos (28,4%).
Os dados foram divulgados nesta quinta-feira
(31), pela Comissão Central de Vestibular Unificado (CVU) da UEM, com
base em respostas a questionários de múltipla escolha aplicados no
momento da inscrição. As provas serão aplicadas nos dias 8 e 10 de
julho. O resultado sai no dia 31.
A análise do questionário
socioeconômico aponta crescimento de 8% de candidatos de cor parda
(14,9%), em relação ao concurso de inverno do último ano. Os indígenas,
que têm vestibular exclusivo no Paraná, representaram 0,2% dos
concorrentes (no ano passado foram 0,1%). Outros 5,8% declararam cor
amarela e 2,2%, preta.
Cresceu também a proporção de inscritos
que vivem no Paraná (+4,3%, para 75,1%). Desses, 24,3% moram em Maringá.
Já São Paulo é o estado que enviará o maior número de pessoas para as
provas (18,4%).
Sobre a família, 84,7% disseram ter renda de até
10 salários mínimos; outros 2,5%, de um mínimo, no máximo. A maioria
tem casa e veículos próprios (54,2%) e apenas 6% disse que a perspectiva
de renda financeira pesou na escolha do curso. Do total, 23,4% escolheu
uma das 11 engenharias disponíveis e 19,3% optou por medicina, a
graduação mais concorrida.
UEM bate recorde de inscritos para o vestibular de inverno
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