O motivo da paralisação dos
servidores da Universidade Estadual de Maringá (UEM), programada para
hoje, é para discutir melhorias no plano de carreira de técnicos e
docentes, entre outras reivindicações. A partir das 8h30 haverá uma
assembleia no Restaurante Universitário (RU) convocada pelo Sindicato
dos Trabalhadores em Estabelecimento de Ensino de Maringá (Sinteemar).
Segundo o presidente do Sinteemar, Eder Rossato, os trabalhadores irão
votar a realização de uma passeata hoje, que deve ocorrer no fim da
manhã ou no início da tarde. A intenção é parar as atividades na
universidade durante todo o dia como forma de protesto.
“Acreditamos que haverá adesão de pelo menos 95% dos funcionários, entre
servidores e professores", disse Rossato. A UEM reúne aproximadamente
2,2 mil técnicos e 800 docentes da UEM .
A Seção dos Docentes da UEM (Sesduem), que congrega cerca de 300
professores, não confirmou a paralisação das atividades. Todavia, se os
servidores responsáveis pela abertura das portas da instituição,
trabalharem, não será possível dar aula.
O protesto pretende mostrar o descontentamento da classe com o Governo
do Estado. Uma reunião irá acontecer com representantes da Secretaria
Estadual de Ciência e Tecnologia para discutir o Plano de Carreira,
Cargos e Salários (PCCS) dos servidores.
No ano passado, o Governo realizou um corte no orçamento das
universidades públicas de 30%. Os profissionais sentem a necessidade de
novas contratações, e a administração estadual vem terceirizando muitos
dos serviços da universidade.
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