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Servidores adiam decisão sobre greve na UEM

Os técnicos e docentes da Universidade Estadual de Maringá (UEM) decidiram, em assembleia realizada na manhã de ontem no Restaurante Universitário (RU), transferir para o dia 15 de agosto o prazo para deflagrarem uma greve.

A data foi fechada de forma unificada com as demais instituições estaduais de ensino do Paraná. De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino de Maringá (Sinteemar), Éder Adão Rossato, haverá paralisação hoje em Ponta Grossa e dia oito em Londrina.

“Em função do calendário das mobilizações, e como o governo sinalizou com uma reunião para o dia nove deste mês, decidimos transferir para o dia 15 o prazo para a greve", explicou Rossato. Mas os servidores não estão otimistas, já que não houve avanço algum nos encontros anteriores.

Este mês houve duas rodadas de negociação com o Governo, conforme o sindicato. Entre as reivindicações dos servidores estão melhores condições de trabalho, reformulação do Plano de Cargos, Carreiras e Salários para técnicos e docentes, a não intervenção do Governo nas universidades e contratação de professores.

Após a assembleia os participantes seguiram em passeata até a reitoria para pedir esclarecimentos sobre o que o Sinteemar considera "problemas internos na universidade", como cortes de horas extras e salários de 13 trabalhadores do RU.

Os servidores do restaurante tiveram o salário cortado após negarem a utilização do cartão ponto instalado no local. A Universidade não tem nenhum sistema em outro departamento, dessa forma eles se sentiram humilhados, segundo o Sindicato, e tomaram a decisão de não utilizar.

Segundo Júlio Santiago Prates Filho, a suspensão dos salários dos servidores que trabalham no Restaurante Universitário foi resultado da instalação de controle biométrico de ponto, realmente, mas não entrou em detalhes sobre como ficará a situação dos mesmos.

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