Assim que iniciarem as
aulas, no dia 4 de fevereiro, os estudantes encontrarão o Restaurante
Universitário fechado.
A cozinha do refeitório da Universidade Estadual de Maringá (UEM) está
passando por uma reforma, que irá durar nove meses, para adequar o
estabelecimento aos padrões da Vigilância Sanitária. Cerca de R$ 1
milhão serão gastos, com dinheiro vindo do Governo do Estado.
Segundo a Diretora de Assuntos Comunitários da UEM, Osana das Graças
Ferreira, a obra irá reestruturar completamente a cozinha e o setor
administrativo do restaurante. “Esses dois setores do restaurante tem 30
anos e nunca haviam passados por uma reforma. Somente o refeitório
sofreu alteração nesse período”.
Ela conta também que com a reforma, será melhorada o acondicionamento dos alimentos, e o fluxo de materiais e produtos.
Haverá uma sala para o nutricionista, para o administrativo e um espaço
para o descanso dos servidores. “Hoje fica todo mundo no mesmo espaço,
nutricionista e o administrador do RU, e os servidores acabam
descansando em baixo das árvores na hora do seu intervalo”, explica a
diretora. O almoxarifado também será reformado, já que hoje é preciso
atravessar a cozinha para os funcionários terem acesso ao local. “A
Vigilância Sanitária exigiu da gente que mudássemos esse acesso, já que
por ali passam muitos produtos que ainda não foram higienizados”, conta
Osana.
Até o fim da reforma, as de 3 mil refeições que são servidas, em média,
diariamente durante o ano letivo serão interrompidas. A universidade irá
disponibilizar marmitex para os alunos e os servidores de baixa renda
no almoço e janta.gPassamos uma proposta para o DCE (Diretório Central
dos Estudantes) de 600 refeições por período, e estamos aguardando a
resposta delesh, diz a diretora. Segundo ela os valores das marmitex
serão os mesmos que estão vigentes hoje.
A diretora conta que a universidade entrou em contato com a Secretaria
de Assistência Social (Sasc), para a possibilidade do Restaurante
Popular, aumentar a demanda de 1000 refeições diárias, para poder
atender os estudantes. Porém até o fechamento dessa edição a Sasc não
havia dado uma resposta a UEM.