Dentro de duas semanas deve sair o edital da licitação para que seja definida a empresa que irá construir o novo bloco da Universidade Estadual de Maringá (UEM), campus Umuarama. O refeitório, cujas obras já começaram, deve ser concluído até o final deste ano.
A liberação das obras foi anunciada no fim do ano passado, quando o secretário de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná, Alípio Leal e o reitor da Universidade Estadual de Maringá (UEM), Júlio Santiago Prates Filho, assinaram convênio no valor de R$ 4,1 milhões para a construção do novo bloco no campus de Umuarama.
Segundo o diretor do campus regional, Osvaldo Joaquim dos Santos, o novo bloco atenderá a demanda dos cursos de engenharia civil, ambiental e de tecnologia em alimentos. “O objetivo é consolidar as engenharias, porque no ano que vem entra a quarta turma e em 2015 entra a quinta turma, então isso vai resolver a demanda desses cursos neste momento”, explica.
O novo bloco terá estrutura para cinco pavimentos, mas inicialmente serão edificados três pisos, em uma área de 3,6 mil metros quadrados. O espaço terá salas de aulas, laboratórios, biblioteca, sala de professores e setor administrativo. “O importante é que foi garantido o recurso, o Estado já liberou, agora é só fazer a licitação e a construção começar”, afirma Santos.
Depois de publicado o edital serão mais 30 dias para definir a empresa ganhadora. Após esse período, assim que o contrato for assinado, a empresa poderá iniciar as obras. “Até o final de julho, início de agosto, as obras devem começar. A gente calcula em torno de um ano para que seja concluída, então até a metade do ano que vem já deve estar pronto”, informa o diretor do campus.
REFEITÓRIO
O refeitório será a primeira etapa da nova estrutura a ser entregue. O objetivo é proporcionar mais comodidade aos acadêmicos. A maioria dos cursos é em período integral, e não existe estrutura para a alimentação dos estudantes, que passam grande parte do dia no campus.
Para suprir essa carência, uma empresa será licitada para servir a comida, já que o refeitório não terá cozinha. Segundo Santos, o valor cobrado será o mesmo do campus sede, onde a refeição custa menos de R$ 2. “O acadêmico vai pagar o mesmo valor de Maringá. A diferença do valor licitado será subsidiada pelo Estado. A previsão é que até o término de novembro a obra esteja concluída, mas o refeitório só deve ser utilizado no ano que vem, já que estaremos próximo do encerramento do ano letivo”, diz.
Com oito cursos presenciais, a UEM-Umuarama é o maior campus- extensão da Universidade, em número de cursos e estrutura. Com a construção do novo bloco, o campus terá maior viabilidade para implantar outras graduações. “Por enquanto temos que resolver essas demandas, mas a tendência da universidade é crescer, e com certeza futuramente teremos mais cursos”, conclui Santos.