O
governador Beto Richa assinou no Palácio Iguaçu, protocolo de intenções
com a Avio Internacional Group, da Suíça, para instalação de uma
fábrica de aviões e helicópteros em Maringá, Noroeste do Estado. A
empresa vai investir R$ 174 milhões na nova fábrica e criar mais de mil
empregos. A Avio foi enquadrada no Paraná
Competitivo, programa de incentivos do governo estadual, que já atraiu
mais de R$ 20 bilhões em novos investimentos, com a criação de 136 mil
empregos com carteira assinada, em todas as regiões do Estado. As obras para implantação da fábrica
iniciam no ano que vem e devem ser finalizadas em 2015. Aempresa será
instalada em uma área de 90 mil metros quadrados, no entorno do
aeroporto de Maringá. Serão produzidos helicópteros de dois lugares
(SK-1 Twin Power) e aviões acrobáticos de dois lugares (F22 Pinguino).
Também serão fabricadas peças e ofertados serviços de manutenção de
equipamentos. "Vamos fabricar aeronaves
inovadoras, perfeitas para treinamento e atuação policial na defesa e
controle de território", explicou Luigino Fiocco. A indústria terá
capacidade de produção de até 600 helicópteros e 200 aeronaves por ano.
Além do mercado brasileiro, a Avio planeja vender para países da América
do Sul, Estados Unidos e Canadá. Uma recente reunião de Governo do
Estado definiu Maringá como o local para a instalação do polo. A
prefeitura reservou uma área no novo parque industrial da cidade para a
instalação do Instituto de Tecnologia para o
Desenvolvimento (Lactec) e do Instituto de Tecnologia do Paraná
(Tecpar), que poderão fazer a certificação e os ensaios dos materiais.
Além disso, o Centro Universitário Cesumar e a Universidade Estadual de
Maringá negociam parceria com o Instituto Tecnológico de Aeronáutica
(ITA), para a abertura de cursos da área já no ano que vem. "Maringá possui cerca de 50 mil
universitários. Queremos fazer com que este capital humano continue
empregado e se fixe na cidade, com oportunidade de bons salários",
afirmou o prefeito Pupin. A prefeitura investe R$ 100 milhões no parque
industrial, que será o segundo maior do Estado, atrás apenas de
Curitiba. Além do Paraná Competitivo, o
governo estadual conta com uma lei específica para incentivar a cadeia
produtiva aeronáutica. Chamada de Paranaéreo, a lei garante benefícios
diferenciados para empresas de projeto, engenharia, manutenção, peças e
montadoras de aeronaves civis e militares. O Banco Regional de
Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) também garante que todo
investimento do setor tenha, como opção de financiamento, linhas de
créditos especiais para investirem no Estado. (Redação AEN)
Empresa suíça vai construir fábrica de aviões no Paraná
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