Alunos exibem cartazes em Lidianópolis
![Beto Richa lamenta paralisação da obra por causa de R$60 mil Beto Richa lamenta paralisação da obra por causa de R$60 mil](http://www.paranacentro.com.br/site/imagens/noticias/uem_983.jpg)
Beto Richa lamenta paralisação da obra por causa de R$60 mil
Na sexta-feira, dia 2 de agosto, o governador Beto Richa
visitou o município de Lidianópolis, onde recebeu os acadêmicos dos
cursos de Educação Física, Serviço Social e História do Campus Regional
Vale do Ivaí da Universidade Estadual de Maringá (UEM), em Ivaiporã.
Entre
80 alunos, foi formada uma comissão composta por Géssica Oliveira
(Educação Física), Pedro Ribeiro (Serviço Social), Pedro Menegaldo
(Educação Física), Taiane Scarparo (Serviço Social) e Carlos Kurt
(Serviço Social), que informou o governador acerca da necessidade de dar
continuidade à construção do Campus de Ivaiporã, previsto com 1.149 m².
A obra foi idealizada próxima ao Fórum Eleitoral.
Em
Lidianópolis, os alunos entregaram uma pauta com reivindicações ao
governador e estabeleceram um prazo para obter respostas. Beto Richa
elogiou o comportamento pacífico dos alunos e assegurou ao Paraná Centro
que “as reivindicações são justas, porque as obras foram paralisadas”.
O
governador considerou um absurdo a paralisação da obra por causa da
falta de um repasse, no valor R$60 mil, e avisou que quer saber por que o
repasse atrasou. “Trata-se de um valor muito pequeno perante os grandes
investimentos que temos feito, sobretudo, na área da educação. Quanto à
contratação de 17 professore e 15 servidores, estou determinando a
nossa equipe que resolva esta situação o mais rápido possível”, declarou
Richa.
Durante discurso dirigido à população, o governador
defendeu que o Paraná é o Estado que mais investe em ensino superior. “A
implantação do Campus da UEM em Ivaiporã é uma situação que herdei.
Assinar [ordem de serviço] é muito fácil! A conta sobrou para o nosso
Governo. Mas vamos pagá-la”, assumiu Beto Richa
No palanque, o
governador voltou a se mostrar incomodado com a paralisação da obra.
“Deve ter havido algum problema de ordem burocrática. Eu não seria louco
ou irresponsável ao ponto de paralisar uma obra por causa de R$60 mil”.
No que se refere à contratação dos professores e servidores, Beto Richa
pediu um pouco de paciência, uma vez que o limite de contração foi
ligeiramente ultrapassado. “O percentual é pequeno. Mas será resolvido.
Por isso, vou consultar a Procuradoria do Estado e encontrar um
mecanismo para contratar os professores e servidores”.
Após o
encontro com o governador, Géssica Oliveira disse que vai aguardar a
resposta do governador e espera que o dinheiro destinado à obra seja
depositado na conta da empreiteira. “Além disso, é preciso contratar
professores e funcionários. Com o passar do tempo, vamos nos mobilizar e
definir em reunião as próximas medidas”.
Géssica Oliveira
defendeu que ao Campus da UEM beneficia a comunidade acadêmica e o Vale
do Ivaí. Por isso, trata-se de uma obra importante.
Acadêmicos do Campus da UEM protestam contra falta de infraestrutura
![](http://www.paranacentro.com.br/site/imagens/noticias/uem_G_983_2.jpg)
Géssica Oliveira comanda protesto
Os acadêmicos dos cursos de Educação Física, Serviço Social e História
do Campus Regional Vale do Ivaí da Universidade Estadual de Maringá
(UEM), em Ivaiporã, saíram às ruas, na quarta-feira, dia 31 de julho, e
protestaram contra a falta de infraestrutura. Durante o movimento
pacífico, a Polícia Militar controlou o trânsito, enquanto os estudantes
percorriam as principais vias.
Uma das organizadoras do
movimento, Géssica da Silva Oliveira, que é acadêmica do 4º ano de
Educação Física, lembrou que, em novembro, encerra o acordo entre a UEM e
o Colégio Estadual Barão do Cerro Azul, que disponibiliza
provisoriamente as instalações, onde são ministradas as aulas dos cursos
de Educação Física, Serviço Social e História. “Depois, os alunos não
terão onde estudar”, explicou Géssica Oliveira.
Conforme a
estudante, os alunos do 4º ano de Educação Física precisam do Campus da
UEM antes do final do ano. “Segundo o MEC [Ministério da Educação],
enquanto não existir o Campus de UEM de Ivaiporã, os alunos não
receberão diploma. Além disso, na medida em que for feito vestibular,
aumenta excesso de alunos. Mas o Colégio Estadual Barão do Cerro Azul
não comporta a quantidade de estudantes”, exemplificou Géssica Oliveira,
avisando que, se não houve uma solução, a tendência é paralisar
imediatamente as aulas.
O empresário Silvestre Daufenbach
acompanhou e apoiou o protesto dos estudantes. “Este movimento é justo,
porque falta infraestrutura no Campus da UEM para professores e alunos.
Inclusive, nos próximos meses há turmas que formam. No entanto, não
tiveram acesso à piscina ou laboratórios”, analisou Daufenbach.
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