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Beto Richa ouve reivindicações dos alunos da UEM, em Lidianópolis

Alunos exibem cartazes em Lidianópolis

Beto Richa lamenta paralisação da obra por causa de R$60 mil

Beto Richa lamenta paralisação da obra por causa de R$60 mil

Na sexta-feira, dia 2 de agosto, o governador Beto Richa visitou o município de Lidianópolis, onde recebeu os acadêmicos dos cursos de Educação Física, Serviço Social e História do Campus Regional Vale do Ivaí da Universidade Estadual de Maringá (UEM), em Ivaiporã.

Entre 80 alunos, foi formada uma comissão composta por Géssica Oliveira (Educação Física), Pedro Ribeiro (Serviço Social), Pedro Menegaldo (Educação Física), Taiane Scarparo (Serviço Social) e Carlos Kurt (Serviço Social), que informou o governador acerca da necessidade de dar continuidade à construção do Campus de Ivaiporã, previsto com 1.149 m². A obra foi idealizada próxima ao Fórum Eleitoral.

Em Lidianópolis, os alunos entregaram uma pauta com reivindicações ao governador e estabeleceram um prazo para obter respostas. Beto Richa elogiou o comportamento pacífico dos alunos e assegurou ao Paraná Centro que “as reivindicações são justas, porque as obras foram paralisadas”.

O governador considerou um absurdo a paralisação da obra por causa da falta de um repasse, no valor R$60 mil, e avisou que quer saber por que o repasse atrasou. “Trata-se de um valor muito pequeno perante os grandes investimentos que temos feito, sobretudo, na área da educação. Quanto à contratação de 17 professore e 15 servidores, estou determinando a nossa equipe que resolva esta situação o mais rápido possível”, declarou Richa.

Durante discurso dirigido à população, o governador defendeu que o Paraná é o Estado que mais investe em ensino superior. “A implantação do Campus da UEM em Ivaiporã é uma situação que herdei. Assinar [ordem de serviço] é muito fácil! A conta sobrou para o nosso Governo. Mas vamos pagá-la”, assumiu Beto Richa

No palanque, o governador voltou a se mostrar incomodado com a paralisação da obra. “Deve ter havido algum problema de ordem burocrática. Eu não seria louco ou irresponsável ao ponto de paralisar uma obra por causa de R$60 mil”. No que se refere à contratação dos professores e servidores, Beto Richa pediu um pouco de paciência, uma vez que o limite de contração foi ligeiramente ultrapassado. “O percentual é pequeno. Mas será resolvido. Por isso, vou consultar a Procuradoria do Estado e encontrar um mecanismo para contratar os professores e servidores”.
 
Após o encontro com o governador, Géssica Oliveira disse que vai aguardar a resposta do governador e espera que o dinheiro destinado à obra seja depositado na conta da empreiteira. “Além disso, é preciso contratar professores e funcionários. Com o passar do tempo, vamos nos mobilizar e definir em reunião as próximas medidas”.

Géssica Oliveira defendeu que ao Campus da UEM beneficia a comunidade acadêmica e o Vale do Ivaí. Por isso, trata-se de uma obra importante.


Acadêmicos do Campus da UEM protestam contra falta de infraestrutura

Géssica Oliveira comanda protesto

Os acadêmicos dos cursos de Educação Física, Serviço Social e História do Campus Regional Vale do Ivaí da Universidade Estadual de Maringá (UEM), em Ivaiporã, saíram às ruas, na quarta-feira, dia 31 de julho, e protestaram contra a falta de infraestrutura. Durante o movimento pacífico, a Polícia Militar controlou o trânsito, enquanto os estudantes percorriam as principais vias.

Uma das organizadoras do movimento, Géssica da Silva Oliveira, que é acadêmica do 4º ano de Educação Física, lembrou que, em novembro, encerra o acordo entre a UEM e o Colégio Estadual Barão do Cerro Azul, que disponibiliza provisoriamente as instalações, onde são ministradas as aulas dos cursos de Educação Física, Serviço Social e História. “Depois, os alunos não terão onde estudar”, explicou Géssica Oliveira.

Conforme a estudante, os alunos do 4º ano de Educação Física precisam do Campus da UEM antes do final do ano. “Segundo o MEC [Ministério da Educação], enquanto não existir o Campus de UEM de Ivaiporã, os alunos não receberão diploma. Além disso, na medida em que for feito vestibular, aumenta excesso de alunos. Mas o Colégio Estadual Barão do Cerro Azul não comporta a quantidade de estudantes”, exemplificou Géssica Oliveira, avisando que, se não houve uma solução, a tendência é paralisar imediatamente as aulas. 

O empresário Silvestre Daufenbach acompanhou e apoiou o protesto dos estudantes. “Este movimento é justo, porque falta infraestrutura no Campus da UEM para professores e alunos. Inclusive, nos próximos meses há turmas que formam. No entanto, não tiveram acesso à piscina ou laboratórios”, analisou Daufenbach.

http://www.paranacentro.com.br/site/noticia.php?idNoticia=11054