Enquanto muitos universitários os consideram objeto de desejo e profissionais fazem questão de emoldurá-los nos locais de trabalho, não é pequeno o grupo de pessoas para quem os diplomas não têm tanto valor assim. Na Universidade Estadual de Maringá (UEM), cerca de 1,8 mil diplomas de graduação permanecem arquivados, à espera dos próprios donos. Alguns deles estão lá há mais de 40 anos. Entre os diplomas mais antigos estão os do curso de Ciências Econômicas, datados do período entre 1969 e 1975, quando ainda eram registrados na Universidade Federal do Paraná (UFPR). Para o chefe da Divisão de Registro de Diplomas da UEM, Vilson Franciscon Jacob, é difícil apontar uma única causa para a situação. A única certeza é de que a motivação não é financeira, já que a instituição não cobra taxa para retirar o documento. “Várias situações podem explicar esse fenômeno: graduados que desistiram de atuar na área em que se formaram; ex-alunos que utilizaram apenas o certificado de conclusão de curso para comprovarem titulação; falecimento; mudança de endereço; ou esquecimento mesmo”, explicou. Entre os cursos de bacharelado, os campeões no ranking de diplomas esquecidos são Administração, Direito, Ciências Econômicas e Ciências Contábeis. Já entre os cursos de licenciatura, alunos de Pedagogia, Letras, Geografia e História são os que mais negligenciam o documento. Estudantes de pós-graduação nem sempre fazem questão do documento também. Dos cerca de 5 mil diplomas de mestrado e de doutorado já registrados pela UEM, 329 estão arquivados. GM
http://www.carlaomaringa.com.br/2013/08/diplomas-aguardam-donos-ha-mais-de-40.htmlDiplomas aguardam donos há mais de 40 anos na UEM
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