Dezenas de estudantes do curso de Educação
Física da Universidade Estadual de Maringá (UEM) foram até a reitoria da
instituição e,com cartazes, se manifestaram. Durante a tarde, eles
tiveram uma reunião com os reitores.
Os alunos reclamam da falta de recursos humanos e das condições de
estrutura precárias nos blocos de salas de aula. Os banheiros estão sem
portas e cerca de 600 estudantes utilizam os locais.
Na sede de Ivaiporã a situação é ainda mais precária. O curso só tem um
funcionário efetivo e, somente após três semanas de mobilização do
Curso, um novo professor começou a trabalhar no início dessa semana.
De acordo com a frente dos acadêmicos, algumas pautas foram atendidas em
Ivaiporã. Dois técnicos administrativos cuidam da parte de recursos e
até o fim do ano um outro profissional será contratado. Além disso, dois
professores serão efetivados até o próximo mês.
A expectativa dos docentes e alunos é continuar com a paralisação e
cumprir a agenda de atos caso não haja uma resposta satisfatória da
reitoria. Isso tanto em Maringá, quanto em outros campus da
universidade. Por enquanto está havendo aula, na medida do possível, mas
é estudada uma paralisação geral.
REUNIÃO
Durante a reunião no campus de Maringá com diversos alunos, a
vice-reitora Neusa Altoé anunciou que algumas obras, como o conserto do
telhado dos blocos de Educação Física, já estão em andamento.
Quanto as questões de recursos humanos será necessário gestão política
em Curitiba, para que o governador Beto Richa nomeie os 17 agentes
universitários e os nove professores já concursados para trabalharem em
Ivaiporã.
Alunos cobram melhorias em universidade
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