Os acadêmicos dos cursos de Educação Física e Serviço Social do
Campus Regional Vale do Ivaí da Universidade Estadual de Maringá (UEM),
em Ivaiporã, decretaram estado de greve – funciona como uma advertência
antes de uma possível paralisação dos trabalhos –, na segunda-feira, dia
19 de agosto, quando iniciaram uma série de ações para chamar a atenção
do Governo do Estado sobre a falta de infraestrutura.
As aulas dos cursos de Educação Física, Serviço Social e História são ministradas provisoriamente no Colégio Estadual Barão do Cerro Azul. Os alunos reivindicam infraestrutura, e contratação de professores e servidores.
Taiane Scarparo, que cursa o 2º ano de Serviço Social, explicou que o estado de greve permite ao aluno desempenhar atividades na instituição, mas não necessariamente em sala de aula. “Esta semana, estamos desenvolvendo algumas ações voltadas ao estado de greve com o objetivo de sensibilizar o Estado, a reitoria da UEM e a sociedade acerca da falta de infraestrutura que se arrasta desde 2010”.
Richa comentou paralisação
No dia 2 de agosto, o governador Beto Richa visitou o município de Lidianópolis, onde recebeu os acadêmicos dos cursos de Educação Física, Serviço Social e História do Campus de Ivaiporã. No palanque, o governador se mostrou incomodado com a paralisação da obra. “Deve ter havido algum problema de ordem burocrática. Eu não seria louco ou irresponsável ao ponto de paralisar uma obra por causa de R$60 mil”.
No que se refere à contratação dos professores e servidores, Beto Richa pediu um pouco de paciência, uma vez que o limite de contração foi ligeiramente ultrapassado. “O percentual é pequeno. Mas será resolvido. Por isso, vou consultar a Procuradoria do Estado e encontrar um mecanismo para contratar os professores e servidores”.
Segundo Taiane Scarparo, o governador ficou de dar uma resposta, no dia 9 de agosto, o que não aconteceu. “Como o governador se comprometeu publicamente a nos dar uma resposta, o que não o fez, decidimos decretar estado de greve”, justificou a estudante.
Os alunos tentam estabelecer contato com o secretário de Estado da Educação, Flávio Arns, para obter um posicionamento acerca da paralisação da obra do Campus de Ivaiporã, ou uma reunião em Curitiba. Taiane Scarparo disse que o reitor da UEM, Júlio Santiago Prates Filho, parece indiferente com os problemas existentes em Ivaiporã. “Ele [reitor] não tem um posicionamento em relação à falta de infraestrutura no município. Por outro lado, recebemos a visita da vice-reitora, Neuza Altoé, que se inteirou acerca da necessidade de se construir o Campus de Ivaiporã”.
Maieli Machado, aluna do 2º ano do curso de Educação Física, partilhou a opinião de Taiane Scarparo, e espera ver iniciada a obra do Campus de Ivaiporã.
Passeata x Velório
Nesta quarta-feira, 21 de agosto, os alunos promoveram uma passeata pelas principais ruas da cidade, incluindo o percurso das escolas estaduais, e se concentraram na Praça Manoel Teodoro da Rocha. O percurso contou com o apoio da Polícia Militar, que orientou o trânsito.
E, nesta quinta-feira, dia 22, os acadêmicos promovem o “Velório da UEM”. Taiane Scarparo informou que a concentração acontece, às 17h30, em frente ao Colégio Barão do Cerro Azul. Em seguida, os alunos percorrem as vias do centro e voltam a se concentrar na Praça Manoel Teodoro da Rocha, onde será feito o “ritual”.
Na sexta-feira, dia 23, também estão previstas algumas ações. Mas não foram definidas.
Retrospectiva
No dia 22 de março, reitoria da UEM deu a ordem de serviço para que a Construtora Viemello iniciasse as obras de construção do 1º bloco didático do Campus de Ivaiporã. A solenidade foi realizada no salão de eventos da Acisi (Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Ivaiporã) e, na ocasião, contou com a presença da vice-reitora Neuza Altoé; prefeito do Campus de Maringá, Igor Valques; diretor do Campus de Ivaiporã, Raimundo Pinheiro Neto; prefeito de Ivaiporã, Carlos Gil; deputado estadual Alexandre Curi; ex-governador Orlando Pessuti; presidente da Câmara de Ivaiporã, Edivaldo Montanheri; presidente da Acisi, Miguel Roberto Amaral; chefe do Núcleo Regional de Educação, Sara Regina Rodrigues; e com a presença do sócio-proprietário da Construtora Viemello, Ilton Vieira.
Na 1ª etapa seriam investidos R$ 800 mil para a construção do bloco, que teria uma área de 1.149 metros quadrados, onde seriam construídas 10 salas de aula, biblioteca, laboratório de informática, banheiros adaptados, sala de professores, secretaria e espaço para administração.
O prazo para a conclusão da obra estava previsto para março de 2014, mas foi paralisada.
As aulas dos cursos de Educação Física, Serviço Social e História são ministradas provisoriamente no Colégio Estadual Barão do Cerro Azul. Os alunos reivindicam infraestrutura, e contratação de professores e servidores.
Taiane Scarparo, que cursa o 2º ano de Serviço Social, explicou que o estado de greve permite ao aluno desempenhar atividades na instituição, mas não necessariamente em sala de aula. “Esta semana, estamos desenvolvendo algumas ações voltadas ao estado de greve com o objetivo de sensibilizar o Estado, a reitoria da UEM e a sociedade acerca da falta de infraestrutura que se arrasta desde 2010”.
Richa comentou paralisação
No dia 2 de agosto, o governador Beto Richa visitou o município de Lidianópolis, onde recebeu os acadêmicos dos cursos de Educação Física, Serviço Social e História do Campus de Ivaiporã. No palanque, o governador se mostrou incomodado com a paralisação da obra. “Deve ter havido algum problema de ordem burocrática. Eu não seria louco ou irresponsável ao ponto de paralisar uma obra por causa de R$60 mil”.
No que se refere à contratação dos professores e servidores, Beto Richa pediu um pouco de paciência, uma vez que o limite de contração foi ligeiramente ultrapassado. “O percentual é pequeno. Mas será resolvido. Por isso, vou consultar a Procuradoria do Estado e encontrar um mecanismo para contratar os professores e servidores”.
Segundo Taiane Scarparo, o governador ficou de dar uma resposta, no dia 9 de agosto, o que não aconteceu. “Como o governador se comprometeu publicamente a nos dar uma resposta, o que não o fez, decidimos decretar estado de greve”, justificou a estudante.
Os alunos tentam estabelecer contato com o secretário de Estado da Educação, Flávio Arns, para obter um posicionamento acerca da paralisação da obra do Campus de Ivaiporã, ou uma reunião em Curitiba. Taiane Scarparo disse que o reitor da UEM, Júlio Santiago Prates Filho, parece indiferente com os problemas existentes em Ivaiporã. “Ele [reitor] não tem um posicionamento em relação à falta de infraestrutura no município. Por outro lado, recebemos a visita da vice-reitora, Neuza Altoé, que se inteirou acerca da necessidade de se construir o Campus de Ivaiporã”.
Maieli Machado, aluna do 2º ano do curso de Educação Física, partilhou a opinião de Taiane Scarparo, e espera ver iniciada a obra do Campus de Ivaiporã.
Passeata x Velório
Nesta quarta-feira, 21 de agosto, os alunos promoveram uma passeata pelas principais ruas da cidade, incluindo o percurso das escolas estaduais, e se concentraram na Praça Manoel Teodoro da Rocha. O percurso contou com o apoio da Polícia Militar, que orientou o trânsito.
E, nesta quinta-feira, dia 22, os acadêmicos promovem o “Velório da UEM”. Taiane Scarparo informou que a concentração acontece, às 17h30, em frente ao Colégio Barão do Cerro Azul. Em seguida, os alunos percorrem as vias do centro e voltam a se concentrar na Praça Manoel Teodoro da Rocha, onde será feito o “ritual”.
Na sexta-feira, dia 23, também estão previstas algumas ações. Mas não foram definidas.
Retrospectiva
No dia 22 de março, reitoria da UEM deu a ordem de serviço para que a Construtora Viemello iniciasse as obras de construção do 1º bloco didático do Campus de Ivaiporã. A solenidade foi realizada no salão de eventos da Acisi (Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Ivaiporã) e, na ocasião, contou com a presença da vice-reitora Neuza Altoé; prefeito do Campus de Maringá, Igor Valques; diretor do Campus de Ivaiporã, Raimundo Pinheiro Neto; prefeito de Ivaiporã, Carlos Gil; deputado estadual Alexandre Curi; ex-governador Orlando Pessuti; presidente da Câmara de Ivaiporã, Edivaldo Montanheri; presidente da Acisi, Miguel Roberto Amaral; chefe do Núcleo Regional de Educação, Sara Regina Rodrigues; e com a presença do sócio-proprietário da Construtora Viemello, Ilton Vieira.
Na 1ª etapa seriam investidos R$ 800 mil para a construção do bloco, que teria uma área de 1.149 metros quadrados, onde seriam construídas 10 salas de aula, biblioteca, laboratório de informática, banheiros adaptados, sala de professores, secretaria e espaço para administração.
O prazo para a conclusão da obra estava previsto para março de 2014, mas foi paralisada.