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Universidades de Maringá e Londrina são polos de ensino de Física

Enquanto os deputados estaduais de Maringá viram as costas para a UEM, a Universidade Estadual de Maringá e a Universidade Estadual de Londrina, tornaram-se polos do Programa de Mestrado Nacional Profissional em Ensino de Física (ProFis), lançado em 28 de agosto na sede da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Segundo o presidente da entidade, Jorge Almeida Guimarães o programa é fruto do já existente Programa de Mestrado Profissional em Matemática em Rede Nacional (ProfMat), que atualmente é o maior curso de pós-graduação no País. ProFis é um programa nacional voltado a professores de ensino médio e fundamental com o objetivo de melhorar o ensino de Física no País. É uma iniciativa da Sociedade Brasileira de Física (SBF) e conta com a participação de várias instituições de ensino superior que constituem 21 polos regionais onde ocorrerão as atividades de ensino e desenvolvimento do programa.

O polo da UEM do ProFis iniciou sua primeira turma em 26 de agosto, com dez alunos, sob coordenação de Paulo Ricardo G. Fernandes. Para o professor, a iniciativa é extremamente importante e pretende atender a demanda de professores de Física da rede de ensino médio e fundamental que desejam se capacitar. Apontando que a meta é melhorar a qualidade de ensino nessa área, Fernandes ressalta que a mudança deve ser sentida mais a longo prazo. Ele destaca ainda que isso dependerá da continuidade do programa pela Capes e pelos polos, da adesão de novos polos, da oferta de mais vagas. A expectativa do professor é que o curso seja de fluxo contínuo. O mestrado tem como característica diferenciada o fato de ter 50% de seu conteúdo voltado especificamente para a Física. Os alunos deverão, além de apresentar a dissertação, produzir um produto, que pode ser um filme, um vídeo, um software, um novo experimento ou uma nova abordagem de determinado assunto na área.

Na UEM, o ProFis atua em três linhas de pesquisa. A primeira, Física no Ensino Fundamental, tem seu foco na Física na Educação Básica Desenvolvimento de produtos e formas de abordagem visando conteúdos de Física adequados a estudantes do Ensino Fundamental, de forma integrada com outras disciplinas. A segunda linha, Física no Ensino Médio, prioriza a Física na Educação Básica, atualização do currículo de Física para o Ensino Médio de modo a contemplar resultados e teorias da Física Contemporânea visando a uma compreensão adequada das mudanças que esses conhecimentos provocaram e irão provocar na vida dos cidadãos.

A última linha de pesquisa, Processos de Ensino e Aprendizagem e Tecnologias de Informação e Comunicação no Ensino de Física, tem como prioridade a formação de professores de Física em nível de mestrado no desenvolvimento de produtos e processos de ensino e aprendizagem que utilizem tecnologias de informação e comunicação tais como aplicativos para computadores, mídia para tablets, plataforma para simulações e modelagem computacionais, aquisição automática de dados, celulares e redes sociais.

http://diariomaringa.com.br/universidades-de-maringa-e-londrina-sao-polos-de-ensino-de-fisica.html