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Audiência defende a recuperação de áreas na Universidade Estadual de Maringá

Proposta vai ser encaminhada ao Conselho Universitário e à reitoria, que definirão se acatam decisão ou se pedem indenizações

Os participantes da primeira audiência pública do Plano Diretor da Universidade Estadual de Maringá (UEM) aprovaram proposta de que a universidade deve ingressar com ações judiciais para recuperar o território perdido ao longo dos anos pela instituição.

Quando foi criada, em 1970, a UEM começou a ser instalada em 85 alqueires. Por meio de desapropriações do município e de invasões, como a construção do Jardim Universitário - ainda não explicada - a universidade ocupa hoje 49 alqueires.

A decisão tomada na audiência pública vai ser encaminhada ao Conselho Universitário (COU) e à reitoria, que vão definir pelo ingresso ou não de ações para se buscar a reintegração do território ou se vão cobrar indenizações por áreas ocupadas.

Dentro destas discussões também deve ser definida a postura da UEM em relação à área do Ginásio de Esportes Chico Neto e de parte da Vila Olímpica, que de acordo com a doação da Companhia Melhoramentos Norte do Paraná (CMNP), deveria ter o uso compartilhado com a universidade.

Na audiência também foi aprovada proposta de uso e ocupação das áreas do campus que ainda se encontram em propriedade da UEM. Foi definida a localização dos setores de ensino e pesquisa, administração, extensão e cultura, apoio e manutenção, preservação ambiental, complexo de saúde e alojamento de estudantes, e foi criada uma área especial, onde fica a Estação Climatológica.

Ao menos mais duas audiências públicas vão ser realizadas para a definição do Plano Diretor. Na próxima, que deve ser na segunda quinzena de julho, vão ser discutidas as diretrizes viárias da universidade e as propostas da comissão do Plano Diretor para melhorar o fluxo de veículos dentro do campus sede e para a transposição da instituição.

A terceira audiência, ainda não agendada, prevê uma discussão geral para ratificar todo o trabalho e também de critérios para a verticalização das construções no local. Para a área administrativa, por exemplo, onde fica a reitoria e vários barracões antigos, a proposta a ser discutida é a autorização para a construção de prédios de até dez andares.

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