Tribunal de Contas indica problemas de gestão na saúde publica em Marechal Rondon
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Relatórios divulgados pelo Tribunal de Contas do Paraná (TC) apontam
problemas graves nas áreas de compra e distribuição de medicamentos,
gestão de lixo e transporte escolar em municípios do estado. Os
resultados são de auditorias do TC, feitas entre abril e maio em
parceria com universidades estaduais, em uma amostra de nove cidades de
todas as regiões paranaenses. O preocupante é que problemas foram
encontrados em todas as cidades averiguadas e nenhuma passou sem falhas
de gestão.
Marechal Cândido Rondon (no Oeste do estado), Paranavaí (Noroeste) e
Ponta Grossa (Campos Gerais), por exemplo, foram pesquisados pela gestão
de medicamentos das Secretarias de Saúde e apresentaram indicadores
preocupantes: más condições de armazenamento e erros no planejamento das
compras e na distribuição dos remédios. Segundo a auditoria, foram
relatadas até perdas do prazo de validade de medicamentos em postos de
saúde de Ponta Grossa e Paranavaí.
Na gestão de lixo, as principais falhas encontradas em Cornélio Procópio
e Pinhalão (ambas no Norte Pioneiro) são os baixos índices de coleta
seletiva e reciclagem, falta de um plano de gestão de resíduos e até
mesmo ausência de lixeiras em ruas e praças.
Todos os municípios que tiveram o sistema de transporte escolar auditado
– Araruna (Centro-Oeste), Bandeirantes (Norte Pioneiro), Barra do
Jacaré (Norte Pioneiro) e Goioerê (Centro-Oeste) – apresentaram
problemas como falta de equipamentos essenciais (como cinto de
segurança); uso dos veículos para outras finalidades, como viagens e
transporte de pessoas que não são estudantes; além de sucateamento dos
ônibus.
Espelho
“As auditorias acabam apresentando um espelho dos problemas do Brasil.
A primeira percepção é de que alguns problemas são comuns”, aponta
Djalma Riesemberg, analista de controle do TC e um dos coordenadores do
programa. Segundo ele, os relatórios das auditorias serão concluídos até
o fim deste mês e, depois, serão apreciados pelos conselheiros do
órgão. No segundo semestre, os resultados serão divulgados e debatidos
em audiências públicas nas regionais do estado e, posteriormente,
encaminhados para os administradores dos municípios. Eles terão um prazo
de 90 dias para apresentar um plano de ação para corrigir as falhas
apontadas.
Na avaliação do presidente do TC, Fernando Guimarães, a principal conclusão do trabalho
é de que o volume de dinheiro investido nem sempre reflete na qualidade
da ação pública. Segundo ele, algumas sanções podem ser impostas sobre
os gestores que não cumprirem as melhorias dos indicadores, como multas.
“Mas a maior sanção que eu espero é a política: o cidadão deve julgar a
omissão do seu representante.”
Indicadores
A parceria do TC com as universidades estaduais ainda colheu informações
de outros 121 municípios para a elaboração de indicadores de gestão nas
áreas de saúde e educação.
Fiscalização contou com a ajuda de sete universidades
O Plano Anual de Fiscalização Social (PAF Social), como é chamado a
parceria do TC-PR com sete universidades estaduais, é um programa de
auditoria social pioneiro no Brasil. A primeira fase do projeto foi
encerrada neste mês. A escolha dos temas partiu dos próprios
universitários e o trabalho foi incluído na grade dos cursos, como
projetos de pesquisa e extensão nas diversas áreas. Cada um dos 350
alunos e professores envolvidos recebeu uma bolsa de pesquisa que gerou
uma despesa total de R$ 3 milhões aos cofres do TC.
O presidente do tribunal, Fernando Guimarães, explica que o projeto tem
como objetivo principal o levantamento de indicadores de gestão pública.
Mas, para ele, o PAF apresenta resultados maiores. “Conseguimos
despertar a cidadania, mostrando que a sociedade pode e deve acompanhar a
gestão não só depois, mas também antes da formação de políticas
públicas.”
Formação cidadã
Um dos coordenadores do PAF Social na Universidade Estadual de Ponta
Grossa (UEPG), o professor do curso de Farmácia Sinvaldo Baglie
acredita que o envolvimento com o projeto foi benéfico para todos. “A
universidade e os alunos tiveram contato com o controle social e a
sociedade também sai ganhando, já que sentirá as modificações nos
processos de gestão pelas prefeituras.”
A estudante do curso de Geografia Rafaela Nogueira, de Cornélio
Procópio, foi uma das participantes. Ela diz que, além de experiência
profissional adquirida com as auditorias, o envolvimento colaborou para
sua formação cidadã. “Foi uma motivação para nos envolvermos mais nas
questões sociais da nossa cidade.”
Além da UEPG, participam do projeto as universidades estaduais de
Londrina (UEL), de Maringá (UEM), do Oeste do Paraná (Unioeste), do
Centro-Oeste (Unicentro), do Norte do Paraná (Uenp), e a Universidade
Estadual do Paraná (Unespar).
http://onorteonline.blogspot.com.br/2012/07/maioria-dos-municipios-do-parana-tem.html
Sinteemar confirmou nesta manhã que servidores não abriram nenhum portão da instituição para manifestação de um dia. Reivindicação é por Plano de Carreira, Cargos e Salários.
A paralisação de um dia de 4,2 mil servidores e técnicos da Universidade Estadual de Maringá (UEM) deverá deixar aproximadamente 24 mil universitários sem aula nesta quarta-feira (18).
Em comum acordo, os servidores e docentes do estado pretendem fazer indicativo de greve na primeira quinzena de agosto. De acordo com o Sinteemar, em Maringá o indicativo deve ocorrer logo no primeiro dia do mês. (Fonte: Gazeta Maringá)
Aproximadamente 24 mil estudantes da UEM – Universidade Estadual de Maringá – estão sem aula por causa de uma paralisação de servidores e técnicos da instituição. Os trabalhadores pedem revisão no Plano de Carreira, Cargos e Salários. Amanhã, as atividades da UEM devem voltar ao normal. No entanto, os servidores já sinalizaram que podem apresentar um indicativo de greve no início de agosto.
http://www.fabiocampana.com.br/2012/07/24-mil-estao-sem-aula-por-causa-de-paralisacao-na-uem/
Aproximadamente 24 mil estudantes da UEM – Universidade Estadual de Maringá – estão sem aula por causa de uma paralisação de servidores e técnicos da instituição. Os trabalhadores pedem revisão no Plano de Carreira, Cargos e Salários. Amanhã, as atividades da UEM devem voltar ao normal. No entanto, os servidores já sinalizaram que podem apresentar um indicativo de greve no início de agosto.
http://www.revistaideias.com.br/ideias/24-mil-estao-sem-aula-por-causa-de-greve-na-uem
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