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    04-08-2023
    As universidades estaduais de Londrina (UEL), Maringá (UEM) e Ponta Grossa (UEPG) somam 21 professores entre os melhores cientistas do globo em oito áreas acadêmicas. A informação está na segunda edição da Classificação dos Melhores Cientistas, divulgado pela plataforma acadêmica internacional Research.com. Neste ano, considerando somente as instituições ligadas ao Governo do Paraná, são seis docentes a mais em relação à edição anterior.

    O levantamento abrange 166.880 pesquisadores, com resultados baseados em dados consolidados bibliométricos que englobam publicações e métricas de citação nas diferentes áreas do conhecimento.

    Os dados foram coletados em dezembro de 2022 de várias fontes, incluindo o OpenAlex e a CrossRef. O primeiro reúne mais de 200 milhões de documentos científicos e cataloga informações de autores e tópicos de pesquisa em um banco de dados abrangente e interligado globalmente. O outro é uma organização americana de infraestrutura digital sem fins lucrativos, que registra metadados abertos para a comunidade mundial de pesquisa acadêmica.

    O professor Angelo Antonio Agostinho, da UEM, conquistou novamente o destaque no âmbito das instituições estaduais de ensino superior paranaenses. Ele ocupa a sexta posição nacional na área de Ecologia e Evolução entre 95 pesquisadores brasileiros. No mundo, ele está na posição 810.

    Segundo Angelo Agostinho, a produção acadêmica e científica tem papel social relevante, com impacto em várias áreas. “A pesquisa científica busca identificar e dimensionar desafios sociais, assim como melhores estratégias e soluções em diferentes setores, como saúde, meio ambiente, alimentos, tecnologia, energia, entre muitos outros relacionados ao bem-estar das pessoas”, elencou.

    Ele também comentou sobre a linha de pesquisa em que atua. “Minha pesquisa é na área de ecologia e conservação de ecossistemas aquáticos, que são responsáveis por bens e serviços utilizados pela população”, pontua, destacando que atua “na identificação de ameaças pelas atividades humanas e na proposição de soluções para prevenir e amenizar os impactos no meio ambiente".

    Doutor em Ecologia e Recursos Naturais, Angelo está aposentado como professor titular da UEM, mas mantém vínculo como docente voluntário da instituição, ligado ao Programa de Pós-Graduação em Ecologia de Ambientes Aquáticos Continentais (PEA). Com cursos de mestrado e doutorado em Ecologia e Limnologia, na área de concentração da Biodiversidade, o PEA é considerado referência no Brasil, avaliado com nota máxima (7) pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

    RESULTADOS – Na área de Ecologia e Evolução, também figuram os professores da UEM, Sidinei Magela Thomaz e Luiz Carlos Gomes, em 34º e 39º lugar no Brasil. Na área de Ciência de Materiais, entre 48 pesquisadores brasileiros, os professores Edvani Curti Muniz e Alessandro Dourado Loguercio, da UEM e da UEPG, aparecem classificados nas posições nacionais de número 10 e 12, respectivamente. Na sequência, o professor Adley Forti Rubira, da UEM, está na 22ª colocação nessa categoria.

    Os professores Edvani Curti Muniz e Adley Forti Rubira também estão classificados na área de Química em 18º e 49º lugar, nessa ordem, entre 117 pesquisadores brasileiros. Nesse grupo, também aparecem os professores Jesuí Vergílio Visentainer, da UEM, na posição 96, seguido pelos docentes César Ricardo Teixeira Tarley e Fabio Yamashita, ambos da UEL, nas posições 109 e 113.

    O campo da Ciência Animal e Veterinária ranqueou 103 brasileiros, sendo quatro das instituições estaduais paranaenses de ensino superior: Amauri Alcindo Alfieri, da UEL, no 13º lugar nacional; e Ivanor Nunes do Prado, Ricardo Massato Takemoto e Geraldo Tadeu dos Santos, todos da UEM, nas classificações 19º, 63º e 100º do Brasil.

    O professor Ervin Kaminski Lenzi, da UEPG, figura em 20º lugar na área de Matemática, como o único paranaense entre 22 brasileiros classificados. Em Microbiologia, entre 46 cientistas brasileiros está o docente Celso Vataru Nakamura, da UEM, classificado em 26º lugar. Já os professores Benedito Prado Dias Filho e Rosane Marina Peralta aparecem nas colocações 61 e 67 de Biologia e Bioquímica, entre 104 pesquisadores do Brasil.

    Para finalizar a representação de professores ligados às universidades mantidas pelo Governo do Paraná, os docentes Cássio Antonio Tormena e Eduardo Fávero Caires, da UEM e da UEPG, estão classificados nas posições 25 e 51, nessa ordem, num grupo de 52 brasileiros, no campo das Ciências e Agronomia.

    Confira os nomes dos pesquisadores das universidades estaduais do Paraná classificados pela plataforma Research.com em 2023:

    crea-evento
    31-08-2023
    As universidades estaduais de Ponta Grossa (UEPG), de Maringá (UEM) e do Oeste do Paraná (Unioeste) conquistaram o Prêmio de Extensão Universitária do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Paraná (Crea-PR) de 2023. A premiação foi entregue durante o 30º Fórum de Docentes e Discentes, realizado pela entidade com programação voltada para temas como tecnologia, empregabilidade e empreendedorismo. O evento começou na terça-feira (29) e terminou nesta quinta (31), em Curitiba.

    Promovido anualmente, o objetivo do fórum é incentivar a integração entre a academia e o mercado, a partir de debates com professores, estudantes e representantes governamentais e do segmento produtivo empresarial. O Crea-PR é vinculado ao Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea), sendo responsável pela regulamentação e fiscalização, em nível estadual, de empresas e profissionais de Engenharia, Agronomia, Geologia, Geografia e Meteorologia.

    Implementada neste ano, a premiação extensionista abrange seis categorias: Agrimensura, Agronomia, Civil, Elétrica, Mecânica e Multidisciplinar. A UEPG obteve o primeiro lugar na modalidade Agrimensura com um projeto de extensão para assessoria na elaboração dos planos diretores participativos dos municípios de Cerro Azul e Doutor Ulysses, na Região Metropolitana de Curitiba; Guaraqueçaba, no Litoral; e Laranjal, na região Central do Paraná.

    Segundo o coordenador do projeto premiado, professor Márcio José Ornat, do Departamento de Geociências da UEPG, as ações de extensão auxiliam na formação profissional de estudantes. “Os projetos de extensão proporcionam formação prática para os universitários, eles adquirem experiências profissionais ao longo da graduação. A elaboração dos planejamentos participativos, por exemplo, foi protagonizada pelos alunos, dialogando com a população em todas as etapas”, afirma.

    Ele explica que essa iniciativa de extensão da UEPG foi idealizada para atender municípios com Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) médio e baixo. Juntas, as quatro cidades beneficiadas pelo projeto somam uma população de 34.861 habitantes, de acordo com o Censo Demográfico de 2022, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

    Na mesma modalidade, a UEM conquistou o terceiro lugar com um projeto da Congeojr, empresa júnior do curso de Geografia que oferta consultorias em diferentes áreas, como educação ambiental, geoprocessamento, levantamento topográfico, entre outras.

    A Unioeste ficou na terceira posição da categoria Agronomia com um projeto de ressocialização de detentos da Penitenciária Industrial de Cascavel, em parceria com Departamento de Polícia Penal do Estado do Paraná (Deppen). Essa atividade de extensão consiste na aplicação de aulas para pessoas privadas de liberdade sobre plantio, cultivo, adubo, irrigação, entre outros conteúdos na área de produção orgânica de alimentos. O projeto contribui para a redução da pena e a distribuição da produção aos familiares dos detentos.

    PROGRAMAÇÃO – Na abertura do Fórum de Docentes e Discentes, o secretário estadual da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná, Aldo Nelson Bona, destacou a importância da formação profissional para atender as demandas de mercado, sem perder de vista os avanços tecnológicos. “Quanto mais alinhada a formação com os desafios do mercado de trabalho, mais preparados estarão os profissionais para atuar em temas que envolvem os avanços das tecnologias”, salientou.

    A programação técnica do evento contou com palestras de gestores da Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná (Seti). Eles apresentaram programas, projetos e ações estratégicas do Governo do Estado para fomentar a produção científica e tecnológica das áreas relacionadas com o Crea-PR, inclusive no campo da pesquisa acadêmica.

    Um deles foi o Escritório de Projetos Executivos de Engenharia e Arquitetura (Projetek), que desenvolve projetos de obras públicas para os pequenos municípios paranaenses. Atualmente, o Projetek atende 31 cidades de várias regiões e contribui para impulsionar a economia local e regional.

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    10-08-2023
    O Governo do Estado, por meio da Fundação Araucária e da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), lançou nesta quinta-feira (10), na Universidade Estadual de Maringá (UEM), o Novo Arranjo de Pesquisa e Inovação (Napi) Energia Zero Carbono (EZC). O investimento previsto é de cerca de R$ 2,3 milhões.

    O novo arranjo constitui uma iniciativa inovadora na qual universidades públicas paranaenses, incubadoras de empresas, parques tecnológicos e empresas de base tecnológicas (startups) se unem com o objetivo de promover o desenvolvimento de produtos e processos que englobem EZC. Integram este arranjo pesquisadores das universidades estaduais de Maringá (UEM), Londrina (UEL) e do Centro-Oeste (Unicentro), das federais do Paraná (UFPR) e Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), além do Instituto Federal do Paraná (IFPR).

    O conceito de Energia Zero Carbono está diretamente ligado à geração de energia elétrica sem a emissão de gases que contribuam para a formação do efeito estufa. Zero carbono significa que não há emissão de gás nocivo na atmosfera na exploração de um produto ou serviço. São exemplos de fontes de energias renováveis para produção de eletricidade a eólica ou solar.

    Segundo o articulador do Napi, Ivair Santos, professor da UEM, ele pretende ser um polo difusor de uso racional de energia e do relacionamento universidades-empresas para transferência direta de tecnologia e estímulo à inovação, além da formação dos alunos com viés empreendedor. “Com o arranjo vamos incorporar soluções tecnológicas zero carbono a produtos e serviços de empresas paranaenses. O Napi pretende contribuir efetivamente para o processo de transformação energética”, enfatizou.

    O secretário de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Aldo Bona, destacou que uma das principais preocupações é gerar resultados práticos para a sociedade. “A inovação só acontece na medida em que a sociedade passa a ter acesso a algo novo produzido pela pesquisa. Estamos trabalhando para ordenar os ativos tecnológicos do Estado para, cada vez mais, produzir resultados que contribuam para o desenvolvimento do Paraná”, comentou.

    Para o reitor da UEM, Leandro Vanalli, o novo arranjo contribui para que a universidade esteja mais próxima da sociedade. “Temos feito um grande esforço de estar mais presente na sociedade e este projeto contribui muito para que isso aconteça”, disse.

    O diretor de Ciência, Tecnologia e Inovação da Fundação Araucária, Luiz Márcio Spinosa, explicou que a maior parte dos recursos são destinados a bolsas de pesquisa em diversos níveis. “Queremos formar novos pesquisadores. O Napi é um novo modelo de fomento. O que propomos é o envolvimento de inteligência e articulação para obter qualidade de vida por meio da ciência”, afirmou.

    Segundo a Fundação Araucária, já são 57 Napis em andamento ou construção, envolvendo temas como nanotecnologia, bioinformática, Educação do Futuro e Inteligência Artificial para o Agro.

    Informações sobre o Napi podem ser obtidas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

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    23-08-2023
    O Câmpus Regional de Umuarama (CAU) da Universidade Estadual de Maringá (UEM) comemorou 21 anos de criação nesta semana. A implantação foi motivada pela reivindicação da comunidade para ampliar a área de atuação da instituição, constituindo-se em fator de integração, mediante o desenvolvimento de atividades acadêmicas de ensino, pesquisa, extensão e cultura, assim como a prestação de serviços.

    O Câmpus Regional de Umuarama foi criado em 2002, com a oferta dos cursos de Tecnologia em Construção Civil, Tecnologia em Meio Ambiente, Tecnologia em Alimentos, Agronomia e Medicina Veterinária. Em 2010, o CAU passou a oferecer também os cursos de Engenharia de Alimentos, Engenharia Civil e Engenharia Ambiental. Os cursos têm hoje aproximadamente 800 estudantes matriculados.

    Segundo o diretor do CAU, professor Max Gimenez Ribeiro, o câmpus tem desempenhado um papel vital na transformação da comunidade e na promoção do progresso educacional. “A presença do câmpus na cidade trouxe uma série de benefícios tangíveis e intangíveis. Não apenas contribui para a disseminação da educação de qualidade, mas também desempenha um papel fundamental na economia local, atraindo estudantes de várias regiões, professores renomados e pesquisadores”, afirma.

    O CAU possui duas unidades: uma no centro da cidade, que abriga os cursos da área tecnológica, que é o Centro de Tecnologia (CTC), e outra, na fazenda, com os cursos de agrárias. A estrutura ainda inclui salas de aulas, blocos administrativos, laboratórios, biblioteca, refeitório para estudantes e hospital veterinário para pequenos e grandes animais.

    Os cursos oferecidos são Agronomia (Integral), Engenharia Ambiental (Integral), Engenharia de Alimentos (Integral), Engenharia Civil (Integral), Medicina Veterinária (Integral), Tecnologia em Alimentos (Noturno), Tecnologia em Construção Civil (Noturno) e Tecnologia em Meio Ambiente (Noturno), na graduação; e Ciências Agrárias (PAG), Produção Sustentável e Saúde Ambiental (PPS) e Sustentabilidade (PSU), na pós-graduação.

    O CAU também é polo do Ensino à Distância (EAD) e, atualmente, oferta os seguintes cursos de graduação: Administração Pública, Ciências Biológicas, Física, História, Letras, Pedagogia e Tecnólogo em Gestão Pública.

    vestibular2023site
    25-08-2023
    A Universidade Estadual de Maringá (UEM) realiza no próximo domingo (27) a prova do Vestibular de Inverno 2023. Mais de 12 mil candidatos disputam 1.170 vagas ofertadas em mais de 70 cursos de graduação, distribuídas nos seis câmpus da instituição – Maringá, Cianorte, Cidade Gaúcha, Ivaiporã, Goioerê e Umuarama.

    Conforme o edital publicado por meio da Comissão do Vestibular Unificado (CVU), quase 60% dos inscritos devem fazer as provas em Maringá. Este é o 1º vestibular de inverno pós-pandemia, já que o último concurso ocorreu em 2019. Entre as Instituições Estaduais de Ensino Superior (IEES), a UEM será a única a fazer o concurso nesta época do ano.

    Os candidatos podem verificar os locais de provas no site da CVU por meio do menu do candidato e o ensalamento AQUI.

    O candidato deve estar em sala de aula antes das 13h50. A partir desse horário não será mais permitida a entrada.

    Os portões dos locais de prova serão abertos às 13h20. A recomendação é que o aluno saia de casa com bastante antecedência, já que devido ao grande número de pessoas indo para o mesmo local o tempo de deslocamento pode ser maior do que o usual.

    Ao chegar à sala de prova, o candidato deve apresentar documento de identificação oficial com foto válido em todo território nacional. Serão aceitos também documentos no formato digital, em aplicativo oficial.

    Caso seja necessário uso de internet para a visualização do documento, a CVU não fornecerá rede para esse fim. É responsabilidade do candidato verificar antecipadamente a cobertura de sua operadora no local de prova.

    O documento físico precisa estar em bom estado de conservação e permitir a efetiva identificação. No caso de documento digital, a tela do celular utilizado também deve estar em condições a boa visualização do documento.

    Para candidatos que tenham seu documento de identificação extraviado ou roubado é necessário apresentar boletim de ocorrência original impresso expedido há, no máximo, 90 dias da realização da prova. Uma cópia desse boletim será retida pela organização do vestibular.

    Às 14h será autorizado o início da prova, que só poderá ser entregue pelo candidato após as 17h. Será permitido ao candidato consumir alimentos e bebidas não alcoólicas, vistoriados pelos fiscais. Serão coletadas as impressões digitais e feito o registro fotográfico do rosto dos candidatos durante a prova. Às 19h, aqueles que estiverem em sala devem entregá-la. O resultado será divulgado em 18 de setembro.

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