O maior evento acadêmico do Paraná está sendo realizado na UEM até sexta-feira (11). A entrada é gratuita. Diversos projetos acadêmicos estão sendo apresentados à população. Segundo o pró-reitor de Extensão e Cultura da UEM, Rafael da Silva, coordenador do evento, é uma oportunidade de a comunidade conhecer o trabalho desenvolvido pelas instituições de ensino superior do Paraná, principalmente os jovens, que são os futuros pesquisadores e cientistas.

Confira a programação completa aqui /https://paranafazciencia.uem.br/.

Ouça a entrevista completa.

O objetivo é receber doações de ex-alunos da Universidade Estadual de Maringá, ou outras pessoas da comunidade, para investir em projetos e pesquisas.Todos os recursos serão geridos pela Fundação de Apoio ao Desenvolvimento Científico (Fadec).

O reitor da UEM, Leandro Vanalli, explica que a iniciativa segue modelos de universidades do exterior e aqui no Brasil, da Unicamp.

O secretário de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná, Aldo Bona, diz que a iniciativa é exemplar e rebate críticas ao modelo de recursos privados para universidades.

É o ‘Influem’ produzido por acadêmicos do curso de comunicação e multimeios. Em episódios de podcast e conteúdos nas redes sociais os estudantes falam sobre os cursos, a rotina no campus, as atléticas e o movimento estudantil nos centros acadêmicos.

A comunidade universitária na Universidade Estadual de Maringá é do tamanho de populações de muitas cidades.

É tanta gente que o acadêmico pode passar o curso todo sem conhecer tudo o que a UEM oferece.

E como a UEM pode influenciar quem vive nesta comunidade e quem está fora dela.

Este é o propósito do projeto de extensão Influem, criado pela acadêmica de Comunicação e Multimeios Mari Parma, e que hoje envolve outros estudantes.

São conteúdos audiovisuais nas redes sociais. [ouça o áudio]

Assunto é o que não falta: cursos, diretórios acadêmicos, atléticas…[ouça o áudio]

O Influem está fazendo sucesso dentro e fora da universidade.[ouça o áudio]

Com o poder das redes sociais, o Influem divulga a universidade para potenciais candidatos a uma vaga na UEM em todo o país.

A partir de 2025, a Prova Paraná Mais será uma forma de ingresso nas universidades estaduais. A Universidade Estadual de Maringá decidiu destinar 10% das vagas do Processo de Avaliação Seriada (PAS) e 10% das vagas do vestibular universal para a Prova Paraná Mais. O Sindicato das Escolas Particulares (Sinepe) criticou a mudança nas regras, que vai afetar candidatos do PAS que já iniciaram o processo de avaliação. O pró-reitor de Ensino da UEM, Marcos Vinicius Francisco, explica que atualmente muitas vagas destinadas ao PAS estão ficando ociosas e que a reorganização de vagas não é uma mudança nas regras. Ouça:

Uma pesquisa da Universidade Estadual de Maringá (UEM) recebeu destaque mundial ao colaborar com o Ministério da Saúde (MS) para o enfrentamento da tuberculose, uma das doenças que mais mata no Brasil.

Pesquisadores do Grupo de Estudos e Pesquisas em Vigilância do HIV/Aids e da Tuberculose (Gepvhat/UEM) analisaram a eficácia das políticas públicas que buscam a eliminação da doença no País. O grupo está vinculado ao Departamento de Enfermagem e ao Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da UEM, com coordenação da professora Gabriela Magnabosco.

No final de junho, a metodologia empregada pelo Gepvhat/UEM foi exposta em Daca, capital de Bangladesh, durante um painel da Organização Mundial da Saúde (OMS) dedicado a países-modelo na articulação multissetorial para a resposta à tuberculose. O trabalho, que recebeu apoio da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), foi apresentado como um exemplo a ser seguido por demais países prioritários no combate à doença.

A professora explica a metodologia adotada e relembra que a tuberculose, apesar de não ser tão lembrada na hora de diagnosticar os sintomas, ainda afeta um grande número de pessoas e precisa de atenção preventiva para ser eliminada.