Os professores da Universidade Estadual de Maringá (UEM) adiaram para a próxima sexta-feira (23) a votação sobre o indicativo de greve. A decisão foi tomada no início da noite desta terça-feira (20) após a divulgação da proposta do Governo do Estado para a equiparação salarial de docentes e agentes universitários das instituições estaduais de ensino superior (IEES) do Paraná.
Após um longo dia de negociações em Curitiba, o governo manteve o índice de 31,73% negociado anteriormente e apresentou duas possibilidades de pagamento: em cinco parcelas anuais de 5,66%, a partir de julho de 2012, ou em quatro parcelas anuais de 7,14%, a partir de outubro deste ano.
A proposta – oficializada após reunião dos secretários com o vice-governador Flávio Arns, nesta manhã – é baseada em estudos técnicos relativos ao impacto orçamentário, comportamento da receita e avaliação do limite de gasto com pessoal.
"Estamos cumprindo o que foi prometido. Nunca discutimos o mérito da reivindicação, que é justa, apenas esperávamos a definição da área financeira", disse o secretário da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), Alípio Leal.
O secretário Luiz Eduardo Sebastiani também ressaltou a importância dos reitores para o diálogo com os docentes das universidades. Após análise da categoria em assembleias, a proposta será encaminhada para votação pela Assembleia Legislativa.
Em Maringá, o Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino de Maringá (Sinteemar) convocou uma assembleia para quinta-feira (22), às 8h, para a discussão da proposta. Na manhã de sexta-feira (23), a categoria volta a se reunir às 9h para a assembleia organizada pela Seção Sindical dos Docentes da UEM (Sesduem). Na pauta também estará o indicativo de greve.
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