Com repasses do governo do Estado na ordem de R$ 19.317.688,95, a Universidade Estadual de Maringá (UEM) executa 23 obras desde 2010, que totalizam 58.679,40 metros quadrados. Os valores para as edificações já estão empenhados e servirão para algumas etapas. Para a conclusão, serão necessário mais dinheiro.
A universidade não especificou as obras que estão sendo executadas. Forneceu apenas a metragem e recursos globais. Em 2 anos, outras 12 obras já foram entregues. Segundo reitor da UEM, Júlio Santiago Prates, a maioria dessas obras são blocos com infraestrutura para salas de aula, laboratório e administração. “Três blocos têm cerca de 6 mil metros quadrados cada um”, informa.Rafael Silva
Obras do centro de convenções que deverá ter antiteatro para acomodar mil pessoas
Ele diz que não há uma obra mais importante que a outra e que todas são necessárias para a comunidade acadêmica. Mas se fosse para elencar uma, o reitor diz que seria o centro de convenções, a ser entregue ano que vem.
O centro terá um anfiteatro com capacidade para mil pessoas e o mesmo número de vagas de estacionamento. “Em termos de magnitude, sem dúvida, é o centro de convenções, com 4,65 mil metros quadrados, para atender às necessidades de congressos, seminários, a demanda reprimida não só da universidade, mas da comunidade”, acrescenta.
De acordo com o reitor, do conjunto de 23 obras, algumas serão
entregues neste ano e outras em 2014. O orçamento anual da UEM é de
quase R$ 400 milhões.
Esportes
O
engenheiro civil Lourival Domingos Zamuner, diretor de Obras e Projetos
da UEM, destaca outra obra, com área total de 2.985,88 metros
quadrados. Trata-se da quadra poliesportiva para prática de handebol.
Outra é a Casa do Estudante que terá capacidade para atender 92 acadêmicos e está na primeira fase da construção.
Ele ressalta que todas as obras são executadas por etapas. “Isso porque são feitas conforme o envio de verbas pelo governo do Estado, que é o mantenedor da UEM”, observa.
A administração da UEM também está providenciando o anel viário interno da universidade, uma via totalmente pavimentada, que vai circular toda a instituição.
Há também um projeto elétrico, no valor de mais de R$ 2 milhões, para adequar o consumo de energia da universidade.
Atualmente, de acordo com Zamuner, a classe de energia oferecida pela Companhia Paranaense de Energia Elétrica (Copel) à instituição de ensino é insuficiente.
“A Copel não tem infraestrutura para fornecer maior volume. Hoje, a classe de energia de alta tensão é de 13,8 kilovolts. Vamos construir um alimentador que elevará para 34,5 mil kv. A UEM terá um alimentador exclusivo e isso deve prevenir problemas de queda de energia”, explica.
Esse projeto está sendo feito em parceria com a Copel e deverá ser executado ainda neste ano.
http://www.odiario.com/zoom/noticia/754706/com-r$-193-milhoes-uem-executa-23-obras-em-etapas/