A Universidade Estadual de Maringá (UEM) é a 24ª do País no Ranking Universitário Folha (RUF) 2016, que classifica as instituições de ensino superior brasileiras a partir de cinco indicadores. Ano passado, a UEM também ocupava a 24ª posição. A primeira colocada é a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
O RUF classificou, neste ano, 195 instituições públicas e particulares a partir de cinco indicadores: pesquisa, ensino, mercado, inovação e internacionalização. A UEM aparece melhor colocada no ranking de inovação.
No quesito 'pesquisa', a UEM ficou na 27ª posição. Nesse ranking, são analisados o número de pesquisas científicas publicadas pela universidade; o número de citações recebidas a cada artigo científico publicado; o total de citações recebidas por professores; a proporção entre o número de artigos científicos publicados e o número de professores na instituição; a quantidade de artigos publicados nas revistas brasileiras; o volume de recursos financeiros obtidos em agências de fomento à ciência e o porcentual de professores com bolsa de produtividade.
Em 'qualidade de ensino', a UEM é a 21ª colocada. Foram avaliados o porcentual de professores com mestrado e doutorado; o porcentual de docentes que trabalham em regime de dedicação parcial e integral; a nota geral no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) e uma pesquisa feita pelo Datafolha com docentes qualificados como avaliadores do MEC.
O indicador de inovação leva em conta o total de pedidos de patentes pela instituição de 2004 a 2013. Nessa lista, a UEM está em 18º lugar. De 4 pontos possíveis nesse quesito, a UEM conseguiu 3,47.
Em internacionalização, o ranking considera a quantidade de citações aos trabalhos da universidade feitas em artigos de grupos de pesquisa internacionais em relação ao número de docentes, em 2013. A UEM ficou com a 63ª colocação.
O último ranking, de mercado de trabalho, é calculado de acordo com uma pesquisa Datafolha feita com 2.222 responsáveis pela contratação de profissionais. Os entrevistados listaram três instituições cujos alunos teriam preferência em uma eventual contratação. Das 195 universidades avaliadas, a UEM foi a de número 29.
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