Universidade passou a UEL no ranking paranaense
No Brasil, entre 195 instituições, UEM é a 24ª
Divulgado ontem, o Ranking Universitário Folha de 2016, do
jornal Folha de S. Paulo, avalia a Universidade Estadual de Maringá
(UEM) como a melhor instituição estadual de ensino superior do Paraná.
Com o resultado, a UEM recupera o conceito recebido entre os anos de
2012 a 2014, mas que havia perdido para a Universidade Estadual de
Londrina (UEL) no ranking divulgado em 2015. A UEM é considerada a 24ª
melhor instituição de ensino superior do País, dentro de uma avaliação
feita em 195 universidades. A melhor colocação obtida pela UEM foi em
2012, quando ficou com a 19ª colocação nacional. Mas, na ocasião, a
pontuação obtida pela UEM foi de 64,89, bem abaixo dos 82,66 alcançados
este ano.
"É um ranking dinâmico e percebemos que todas as universidades
trabalham e procuram se desenvolver para se posicionar melhor no
ranking. O resultado deste ano mostra que a UEM tem se consolidado e
fincado raízes entre as 25 melhores do Brasil, o que é muito relevante
porque estamos à frente de instituições bem mais antigas", avalia o
vice-reitor Julio César Damasceno.
O Ranking Universitário
compara a pesquisa científica, a qualidade do ensino, a
internacionalização, a visão do mercado de trabalho e a inovação
produzidas pelas instituições. Na comparação do ranking de 2015 com
2016, a UEM melhorou a colocação em termos de qualidade do ensino, do
mercado de trabalho e da internacionalização.
"Temos de enxergar
em que aspectos a UEM pode melhorar. Houve, em 2016, uma melhora na
colocação da qualidade do ensino, que é a função principal da
universidade, e que passamos da 22ª para 21ª colocada. O ranking também
demonstra que a luz do mercado, nos posicionamos melhor. E percebemos
que há muito a melhorarmos em termos de internacionalização (passou de
69ª em 2015 para 63ª em 2016), em que buscamos dar um salto ainda maior
na nossa evolução", afirma.
Além do ranking geral, a Folha faz
uma avaliação independente dos 40 cursos de maior demanda no País.
Dentro desse critério, a UEM obteve destaque nos cursos de Agronomia, 7º
melhor, Engenharia Química, 10º melhor, Ciências Contábeis, 11º, Moda,
na 12ª colocação, Biologia, 14º, Educação Física, 16º, e Medicina,
Engenharia Civil e História, em 17º.
"São cursos consolidados que
conquistam uma posição até melhor que a própria universidade. E temos
uma grande parte de cursos novos, ainda sem um quadro de professores
consolidados. E, por essa razão, acreditamos que teremos um futuro
promissor pois, com a consolidação desses cursos, eles também serão
muito bem avaliados", diz.
O ranking dos cursos é formado a
partir de dois indicadores: a qualidade de ensino e o mercado de
trabalho. Para chegar ao resultado são levados em consideração pesquisas
feitas com avaliadores do Ministério da Educação e pesquisas de opinião
feitas pelo Instituto Data Folha. No comparativo dos cursos, são
consideradas todas as instituições de ensino superior do País, o que
inclui os centros universitários e as faculdades.