A Universidade Estadual de Maringá (UEM) não terá aula na próxima terça-feira, dia 20 de junho. A paralisação foi decidida nesta quarta (14) por dois sindicatos que atendem os servidores da instituição, o Sinteemar (Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimento de Ensino de Maringá) e a Sesduem (Seção Sindical dos Docentes da UEM).
As assembleias ocorreram separadamente nesta manhã, mas a decisão foi a mesma: a paralisação em razão da imposição do sistema de gestão de pessoas, o Meta4; a não contratação de novos servidores técnicos; a diminuição do repasse de recursos e a restrição do Tide (Tempo Integral e Dedicação Exclusiva) como gratificação.
Nesta sexta-feira (17), o Sinteemar vai realizar uma nova reunião para decidir como será o ato. A proposta inicial, segundo a diretora do sindicato, Simone Mancini, é a de que os servidores se reúnam em frente ao Restaurante Universitário (RU), local onde representantes vão explicar o que chamam de "ataques do governo" para os estudantes, comunidade e políticos, que serão convidados a participar.
Além da UEM, o ato deve ocorrer nas demais universidades estaduais do Paraná.
Mobilização nacional
Nas duas assembleias dos sindicatos, também foi aprovada a greve geral prevista para 30 de junho. O movimento é contra as reformas da Previdência e trabalhista, as leis de terceirização e também pede a saída do presidente da república, Michel Temer.