Universidade Estadual de Maringá vai ajudar produtor de bicho-da-seda

    uem-na-midia
    05-05-2023
    Vocês viram que os pesquisadores do Laboratório de Melhoramento Genético de Bicho-da-Seda, da Universidade Estadual de Maringá (UEM), estão começando estudo para definir os níveis de concentração de agrotóxico aplicado em lavoura de milho, letais para o bicho-da-seda? A pesquisa nasceu porque produtores de Mandaguaçu, município da região de Maringá, denunciaram a morte prematura das lagartas, relacionando o fato com o período de aplicação aérea dos inseticidas.

    De acordo com os criadores, parte do agrotóxico atinge as plantações de amora, usadas para alimentar os bichos-da-seda. Caso as pesquisas confirmem a denúncia, como já aconteceu em Cruzeiro do Sul, na mesma região, elas poderão servir de respaldo para que os produtores busquem, judicialmente, o ressarcimento pelos prejuízos causados pela aplicação do veneno.

    Roxelle Munhoz, pós-doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Genética e Melhoramento da UEM, conta que pesquisa realizada no município de Cruzeiro do Sul provou que a pulverização aérea de agrotóxicos em plantações de cana-de-açúcar prejudicou as lagartas. “O trabalho já foi concluído e os estudos apontaram que a contaminação causou colapso no músculo e, consequentemente, o intestino das lagartas deixou de fazer a absorção dos nutrientes, levando à morte, ainda em fase larval, ou à produção de casulos de casca fina, sem valor comercial”, explica.

    A pesquisadora conta que a pesquisa responde a solicitação da Câmara Técnica do Complexo da Seda do Paraná e da Fiação de Seda Bratac; e deve estar pronta em três meses.

    Login Form

    DENUNCIEUEM SEM ASSÉDIO

    © 2024 ASC • Assessoria de Comunicação Social • Universidade Estadual de Maringá

    Please publish modules in offcanvas position.